São Paulo, quinta-feira, 22 de abril de 2010

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LITORAL BAIANO
Local remete à aldeia hippie surgida nos anos 1960 que atraiu nomes como Janis Joplin e Mick Jagger

Arembepe é destino certo para descanso

Guilherme Tosetto/Folha Imagem
Crianças pulam de cima de barcos ancorados na praia de Arembepe, onde os moradores sempre têm uma boa história para contar; pela estrada do Coco, ela fica a 25 km do aeroporto de Salvador

GUILHERME TOSETTO
ENVIADO ESPECIAL A AREMBEPE

Um fim de semana em Arembepe não é exatamente um fim de semana agitado. Pelo contrário, mesmo nos feriados e dias festivos a impressão é a de que o tempo parou, e o lugar se tornou um pedaço escondido das grandes especulações imobiliárias que tomaram conta do litoral norte da Bahia.
Saindo do aeroporto pela estrada do Coco, Arembepe fica a cerca de 25 km. Quem deseja mais conforto e opções de hospedagem segue em direção ao norte, rumo à vizinha praia do Forte. Ou ainda para a mais longínqua Costa do Sauipe, já na linha Verde, continuação da estrada do Coco.
Quem quer um programa além das águas transparentes e da brisa constante do litoral norte pode buscar o sossego de Arembepe e sentir-se um pouco como os nativos, que vivem com calma e bastante simplicidade. Ao chegar, a primeira impressão é de que se trata de uma vila bucólica.
No glossário do mundo do turismo, quando se pensa em Arembepe logo vem à cabeça uma aldeia hippie, surgida nos anos 1960 e que atraiu gente famosa nos anos 1970, no auge do movimento. Ali estiveram Mick Jagger e Janis Joplin, além dos Novos Baianos.
A aldeia tem uma população flutuante. Poucos ficam ali por muito tempo. Hoje, moram no local cerca de 40 pessoas. Como não é mais possível construir casas, é preciso ocupar as que já existem no local. Muitos estão ali de passagem, como Rodrigo Lima, de Ribeirão Preto (SP). Recém-chegado, não demorou para começar a expor seus trabalhos (brincos, colares e pequenas pedras) no quiosque central da aldeia.
Conversando com os locais, aproveite para ouvir as histórias sobre personalidades que já passaram por ali. A estrutura para os visitantes é muito simples. Não há energia elétrica, e existe apenas um lugar para refeições e campings que abrigam quem quer ficar por ali.
Quem programa a viagem para a primeira lua cheia do ano confere o Festival Alternativo da Aldeia Hippie. É quando grupos musicais fazem shows nas noites iluminadas.


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