COLABORAÇÃO PARA A FOLHA,
EM BRAGANÇA PAULISTA (SP)

O visitante percebe sinal de descaso logo que chega. O centro de informações turísticas, ao lado do portal de Bragança, está sempre fechado. A carência de pessoal é a justificativa do secretário de Cultura e Turismo do Município, Antonio Sonsin. O mesmo problema acontece nos museus do Telefone e Oswaldo Russomano, ambos com uma atendente cada um.
Mesmo assim, Sonsin planeja construir mais dois museus: o da Imagem e do Som e o da Ferrovia, para contar a história da estrada de ferro Bragantina, que operou de 1884 a 1967.
Sonsin ainda acha possível explorar o turismo religioso em Bragança, onde madre Paulina, a primeira santa brasileira, morou por 11 anos. Em concreto, foi erguido o monumento da Cruz, ao lado da igreja matriz, que o secretário concebeu e adotou como marca da cidade.
A deficiência da indústria hoteleira é outro entrave. Sosin diz ver resistência de empresários para desenvolver alguns projetos. "Os produtores rurais, por exemplo, não querem abrir suas porteiras para o turismo rural." (MV E FF)


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