|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Museu de Caen expõe 130 gravuras
Contemporânea, instituição hospeda mostra impressionista e também obras de artistas italianos como Guardi
Exposição em cartaz até 19 de setembro reúne pinturas da academia de Carrara, incluindo óleos de Botticelli
DO ENVIADO À NORMANDIA
Rivais ao longo dos tempos, Caen, capital da Baixa
Normandia, enfrenta Rouen,
capital da Alta Normadia,
também no quesito mostra
impressionista (www.normandieimpressioniste.fr).
Ali, o museu de Belas Artes
de Caen traz mostra dedicada
ao estilo e às gravuras impressionistas de quarta a segunda, das 9h30 às 18h.
Obras da norte-americana
Mary Cassat, em que há inspiração japonesa, e de franceses como Raoul Dufy,
Adolphe Cals, Albert Marquet, Edgar Degas, Camille
Pissarro, Auguste Renoir e
Édouard Manet estão nesse
evento que, até 5 de setembro, reúne 130 gravuras, algumas raras, do acervo da Biblioteca Nacional da França.
De Manet há uma placa de
bronze gravada em negativo.
Nesse museu, outra mostra reúne, até 19 de setembro,
quadros da academia de Carrara, em Bergamo, incluindo
obras de Botticelli, Bellini,
Guardi, Ceruti e Pisanello.
Industrial, Caen (www.ville-caen.fr) não foi tão pintada pelos impressionistas como a rival Rouen, mas nem
por isso tem menos história.
No século 11, Guilherme, o
Conquistador, fixou residência em Caen, que tem abadias
e um castelo às margens do
rio Orne. Como Rouen, Caen
também tem um centro velho, "Vieux Caen", e uma
igreja ancestral, consagrada
a são Pedro, do século 13.
DIA D
No século 20 foi palco de
encarniçadas batalhas nos
dias que se seguiram ao chamado Dia D, que marcou o
início da retomada da região
da Normadia pelos aliados
-norte-americanos, britânicos e canadenses- a partir
de 6 de junho de 1944, quando desembarcaram na região
em praias como Omaha.
Na lista das edificações do
pós-guerra, o museu de Belas
Artes (www.mba.caen.fr)
tem linhas retas e deixa entrar luz natural, além de um
pátio interno de esculturas
contemporâneas, cujo destaque atual é a instalação algo
surrealista do artista chinês
Huang Yong Ping, intitulada
"Um Homem, Nove Animais" (1999).
(SILVIO CIOFFI)
Texto Anterior: Deauville e a vizinha Trouville viram nascer o turismo praiano Próximo Texto: Delicie-se na original Lyons-la-Forêt Índice
|