São Paulo, quinta-feira, 22 de julho de 2010

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Museu de Caen expõe 130 gravuras

Contemporânea, instituição hospeda mostra impressionista e também obras de artistas italianos como Guardi

Exposição em cartaz até 19 de setembro reúne pinturas da academia de Carrara, incluindo óleos de Botticelli


DO ENVIADO À NORMANDIA

Rivais ao longo dos tempos, Caen, capital da Baixa Normandia, enfrenta Rouen, capital da Alta Normadia, também no quesito mostra impressionista (www.normandieimpressioniste.fr).
Ali, o museu de Belas Artes de Caen traz mostra dedicada ao estilo e às gravuras impressionistas de quarta a segunda, das 9h30 às 18h.
Obras da norte-americana Mary Cassat, em que há inspiração japonesa, e de franceses como Raoul Dufy, Adolphe Cals, Albert Marquet, Edgar Degas, Camille Pissarro, Auguste Renoir e Édouard Manet estão nesse evento que, até 5 de setembro, reúne 130 gravuras, algumas raras, do acervo da Biblioteca Nacional da França. De Manet há uma placa de bronze gravada em negativo.
Nesse museu, outra mostra reúne, até 19 de setembro, quadros da academia de Carrara, em Bergamo, incluindo obras de Botticelli, Bellini, Guardi, Ceruti e Pisanello.
Industrial, Caen (www.ville-caen.fr) não foi tão pintada pelos impressionistas como a rival Rouen, mas nem por isso tem menos história.
No século 11, Guilherme, o Conquistador, fixou residência em Caen, que tem abadias e um castelo às margens do rio Orne. Como Rouen, Caen também tem um centro velho, "Vieux Caen", e uma igreja ancestral, consagrada a são Pedro, do século 13.

DIA D
No século 20 foi palco de encarniçadas batalhas nos dias que se seguiram ao chamado Dia D, que marcou o início da retomada da região da Normadia pelos aliados -norte-americanos, britânicos e canadenses- a partir de 6 de junho de 1944, quando desembarcaram na região em praias como Omaha.
Na lista das edificações do pós-guerra, o museu de Belas Artes (www.mba.caen.fr) tem linhas retas e deixa entrar luz natural, além de um pátio interno de esculturas contemporâneas, cujo destaque atual é a instalação algo surrealista do artista chinês Huang Yong Ping, intitulada "Um Homem, Nove Animais" (1999). (SILVIO CIOFFI)


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