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Visita a tubarão branco pode ser limitada
DA REUTERS
Após se aproximar da ilha
Farallon, a 48 km de San Francisco (Califórnia), o capitão do
navio grita de repente. Um sangue vermelho escuro de uma
foca, cortado eventualmente
pela nadadeira de um grande
tubarão branco, se estende por
uma superfície de oceano.
Para um pequeno grupo de
entusiastas de tubarões, a
aventura está apenas começando. Era hora de vestir uma roupa de mergulho e entrar numa
gaiola do tamanho de um elevador para observar cara a cara
um dos predadores mais violentos da natureza.
Todos os anos, algumas centenas de turistas vão até as
gaiolas na remota ilha Farallon
na esperança de se deparar com
pelo menos um dos 20 a 40
grandes tubarões brancos que
rondam aquelas águas de setembro a novembro.
"Essa gaiola nunca foi atingida de frente, mas já foi tocada
por um tubarão indo de um lado para o outro", disse David
Moskito, que estava liderando
o mergulho. Um grande tubarão branco nunca comeu alguém nas gaiolas em Farallons,
embora um mergulhador tenha
sido seriamente ferido num
ataque em 1962.
O passeio, chamado a "aventura dos grandes brancos",
existe desde 1998, dura 12 horas e custa US$ 775 por pessoa.
A última viagem do ano será no
domingo, e novas regras federais em discussão podem limitar futuras visitas para uma das
maiores concentrações de
"grandes brancos" do mundo. A
preocupação dos ambientalistas é que a popularização do
passeio esteja perturbando os
tubarões.
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