São Paulo, quinta-feira, 23 de novembro de 2006

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Visita a tubarão branco pode ser limitada

DA REUTERS

Após se aproximar da ilha Farallon, a 48 km de San Francisco (Califórnia), o capitão do navio grita de repente. Um sangue vermelho escuro de uma foca, cortado eventualmente pela nadadeira de um grande tubarão branco, se estende por uma superfície de oceano.
Para um pequeno grupo de entusiastas de tubarões, a aventura está apenas começando. Era hora de vestir uma roupa de mergulho e entrar numa gaiola do tamanho de um elevador para observar cara a cara um dos predadores mais violentos da natureza.
Todos os anos, algumas centenas de turistas vão até as gaiolas na remota ilha Farallon na esperança de se deparar com pelo menos um dos 20 a 40 grandes tubarões brancos que rondam aquelas águas de setembro a novembro.
"Essa gaiola nunca foi atingida de frente, mas já foi tocada por um tubarão indo de um lado para o outro", disse David Moskito, que estava liderando o mergulho. Um grande tubarão branco nunca comeu alguém nas gaiolas em Farallons, embora um mergulhador tenha sido seriamente ferido num ataque em 1962.
O passeio, chamado a "aventura dos grandes brancos", existe desde 1998, dura 12 horas e custa US$ 775 por pessoa. A última viagem do ano será no domingo, e novas regras federais em discussão podem limitar futuras visitas para uma das maiores concentrações de "grandes brancos" do mundo. A preocupação dos ambientalistas é que a popularização do passeio esteja perturbando os tubarões.


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