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carnaval
Folia em Salvador demanda atenção
DA REDAÇÃO
O Carnaval de Salvador do
ano passado reuniu 1,8 milhão
de pessoas. Apesar de quase todo mundo estar ali para se divertir, a aglomeração exige cuidados de quem decide ir atrás
do trio elétrico. Mesmo assim,
nada é motivo para desistir de
seguir os blocos pelos circuitos
soteropolitanos.
As ocorrências mais numerosas nos arquivos da Delegacia
de Apoio ao Turista (Deltur)
são furto e roubo. Também não
são poucas as brigas, que geraram no ano passado polêmica
acerca da democratização da
folia -com o preço dos abadás
nas alturas, a pipoca, galera que
aproveita a festa do lado de fora
dos cordões, fica abarrotada, e a
confusão aparece.
Para não deixar os perrengues superarem a diversão, em
primeiro lugar, é preciso ter em
mente que é impossível não esbarrar nas pessoas ou receber
empurrões. Assim, quem for
cabeça quente pode tratar de
deixá-la bem fria.
Celulares devem ficar em casa, alerta Marita Souza, delegada titular da Deltur. Bem como
todas as outras coisas que não
sejam uma cópia de um documento de identidade e um punhado de dinheiro. Esses itens
devem ser carregados com zelo.
A melhor forma de levá-los é
em um bolsinho ou bolsinha,
pequenino, que seja preso dentro do short ou da bermuda.
Como um bolso interno. Caso
não consiga arrumar ou produzir um desses, a segunda opção
é a pochete, dessas bem presas
ao corpo, de preferência daquelas de pano que podem ficar do
lado de dentro do short.
A Deltur monta três postos
de atendimento nos circuitos
de Carnaval. Um no Campo
Grande, no passeio público; um
na Ondina, em frente ao hotel
Salvador Praia; e um na Barra,
próximo da Cabana Barra. Há
também a sede da delegacia,
que fica na rua Cruzeiro de São
Francisco, 14 (tels.: 0/xx/71/
3322-7155 e 0/xx/71/3322-1188). O número de policiais na
rua triplica durante a festa, na
qual grupos de policiais em fila
passam no meio da multidão
em uma espécie de ronda.
Mulheres
Saias são sinônimo de chateação no meio da folia. Os homens puxam, apalpam e apertam. É preciso ter energia.
Também é bem-vinda a água,
ainda que seja apenas no intervalo entre uma cerveja e um
drinque. A maratona de Carnaval reúne ingredientes explosivos: calor, exercício físico, aglomeração. Esquecer de tomar
água nesse cenário pode render
uma visita às enfermarias que
ficam espalhadas pela cidade.
Grupos
Quem vai em turma deve saber que o grupo irá se dispersar
algumas vezes durante a noite.
Assim, lembrando que o celular
terá ficado em casa, a sugestão é
marcar diversos pontos de encontro ao longo da noite. Horários e pontos bem definidos,
quem quiser voltar ao grupo,
volta. E quem quiser continuar
desgarrado, continua.
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