São Paulo, quinta-feira, 25 de janeiro de 2007

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carnaval

Folia em Salvador demanda atenção

DA REDAÇÃO

O Carnaval de Salvador do ano passado reuniu 1,8 milhão de pessoas. Apesar de quase todo mundo estar ali para se divertir, a aglomeração exige cuidados de quem decide ir atrás do trio elétrico. Mesmo assim, nada é motivo para desistir de seguir os blocos pelos circuitos soteropolitanos.
As ocorrências mais numerosas nos arquivos da Delegacia de Apoio ao Turista (Deltur) são furto e roubo. Também não são poucas as brigas, que geraram no ano passado polêmica acerca da democratização da folia -com o preço dos abadás nas alturas, a pipoca, galera que aproveita a festa do lado de fora dos cordões, fica abarrotada, e a confusão aparece.
Para não deixar os perrengues superarem a diversão, em primeiro lugar, é preciso ter em mente que é impossível não esbarrar nas pessoas ou receber empurrões. Assim, quem for cabeça quente pode tratar de deixá-la bem fria.
Celulares devem ficar em casa, alerta Marita Souza, delegada titular da Deltur. Bem como todas as outras coisas que não sejam uma cópia de um documento de identidade e um punhado de dinheiro. Esses itens devem ser carregados com zelo. A melhor forma de levá-los é em um bolsinho ou bolsinha, pequenino, que seja preso dentro do short ou da bermuda. Como um bolso interno. Caso não consiga arrumar ou produzir um desses, a segunda opção é a pochete, dessas bem presas ao corpo, de preferência daquelas de pano que podem ficar do lado de dentro do short.
A Deltur monta três postos de atendimento nos circuitos de Carnaval. Um no Campo Grande, no passeio público; um na Ondina, em frente ao hotel Salvador Praia; e um na Barra, próximo da Cabana Barra. Há também a sede da delegacia, que fica na rua Cruzeiro de São Francisco, 14 (tels.: 0/xx/71/ 3322-7155 e 0/xx/71/3322-1188). O número de policiais na rua triplica durante a festa, na qual grupos de policiais em fila passam no meio da multidão em uma espécie de ronda.

Mulheres
Saias são sinônimo de chateação no meio da folia. Os homens puxam, apalpam e apertam. É preciso ter energia.
Também é bem-vinda a água, ainda que seja apenas no intervalo entre uma cerveja e um drinque. A maratona de Carnaval reúne ingredientes explosivos: calor, exercício físico, aglomeração. Esquecer de tomar água nesse cenário pode render uma visita às enfermarias que ficam espalhadas pela cidade.

Grupos
Quem vai em turma deve saber que o grupo irá se dispersar algumas vezes durante a noite. Assim, lembrando que o celular terá ficado em casa, a sugestão é marcar diversos pontos de encontro ao longo da noite. Horários e pontos bem definidos, quem quiser voltar ao grupo, volta. E quem quiser continuar desgarrado, continua.


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