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oeste canadense
Esportiva, Vancouver desafia a preguiça
GELADA Sede dos 21º Jogos Olímpicos de Inverno, que vão até domingo, cidade foi eleita por revista a "melhor para viver"
SILVIO CIOFFI
EDITOR DE TURISMO
Sede até domingo dos 21º Jogos Olímpicos de Inverno, Vancouver (www.vancouver2010.com) foi eleita pela revista "The Economist", talvez
com exagero, "a melhor cidade
do mundo para se viver".
Descontando as baixas temperaturas de até -10 graus C no
inverno e um clima que costuma ser chuvoso, a cidade, na
costa oeste do Canadá, é cênica, tem 550 mil habitantes
-2,2 milhões de pessoas lá vivem, considerados os arredores, e 17% deles têm etnia chinesa- e é imersa na natureza
da Colúmbia Britânica.
Além de Vancouver, a Olimpíada invernal tem três subsedes: Whistler, Richmond e
West Vancouver, localidades
que, entre os dias 12 e 28 de fevereiro, devem totalizar o recebimento de 350 mil visitantes.
Compacta, limitada pelas
montanhas Rochosas e pelos
estreitos da Geórgia e de
Johnstone, ligados ao Pacífico,
no inverno ou no verão Vancouver (www.tourism.vancouver.com) é aceso polo turístico. Na parte elevada, em
West Georgia street, estão monumentos, lojas, a Vancouver
Art Gallery (www.vancouverartgallecri.bc.ca) e o tradicional hotel Fairmont
(www.fairmont.com).
Já na zona portuária fica o
bairro de Gastown, onde há lojas de suvenires e roupas, hotéis e restaurantes acessíveis, e
o Waterfront, com marinas e
veleiros, hotéis de charme e locais para comer pescados.
Se o tempo permitir, andar a
pé do Waterfront à ilha Stanley, num extremo da Beach
avenue, revela 40 hectares de
jardins de rosas e bosques, locais para equitação, ciclovias e
o Vancouver Aquarium Marine
Science Center (www.vanaqua.org). O primeiro aquário
canadense, de 1956, abriga 70
mil animais marinhos e de
água doce em tanques que
comportam 9,5 milhões de litros de água.
Também esbanja diversidade o mercado, em Granville Island. Até lá, dá para pegar o
ônibus vermelho de dois andares Big Bus (www.bigbus.ca)
ou o Vancouver Trolley
(www.vancouvertrolley.com), cujos tours saem
por volta de US$ 35.
América à britânica
O litoral era recortado e inóspito para veleiros, idem os braços de mar, cobertos por árvores. Quando Vancouver foi alcançada pelo capitão inglês James Cook, em 1778, foi logo reivindicada para o Reino Unido.
Em 1792, George Vancouver,
parceiro de Cook na primeira
viagem, voltou para essa região
cobiçada pela Espanha.
Apenas em 1862 Gastown,
hoje um bairro de Vancouver,
passou a ter foros urbanos,
num tempo em que a economia
local explorava madeira. O relógio a vapor de Gastown, de
1870, apita a cada 15 minutos
na esquina das ruas Cambie e
Water, como nos primórdios.
O progresso veio em 1886,
com a ferrovia transcontinental Canadian Pacific. Em 1896,
a descoberta de ouro em Yukon
legou a Vancouver um quê cosmopolita, transformando o comércio, atraindo mineiros, carpinteiros e construtores navais.
E ainda hoje, a sede das Olimpíadas de inverno de 2010 ainda produz madeira, papel, aço,
enlatados de pescado, produtos
químicos e embarcações.
COMO IR
Passagem aérea Air Canada
US$1.146, mais taxas (SP/Vancouver/SP, via Toronto). Tel. (0/xx/
11) 3254-6600;
www.aircanada.com.br
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