São Paulo, quinta-feira, 25 de agosto de 2011

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PLANET@ LETRA

Veja seções de turismo dos sites de jornais em francês

Maior parte das páginas não oferece serviços e mapas ao leitor; interatividade é restrita e, quando existe, se resume a comentários

DE SÃO PAULO

Apesar de serem de países bem diferentes, as seções de turismo nos sites dos jornais de língua francesa têm um ponto em comum: oferecem poucos serviços ao leitor, mesmo quando contam com bancos de destinos.
No caso do francês "Le Monde", há arquivos divididos por países e temas, com muitos vídeos, mas não há mapas. As informações que acompanham as reportagens são básicas.
A interatividade também deixa a desejar, na comparação com outros grandes jornais do mundo, como o inglês "The Guardian". O site do "Le Monde" permite comentários -e só. Não há uma seção com dicas e avaliações de leitores.
O canadense "La Presse" vai na mesma linha: o site abriga um banco de destinos separados por regiões do globo, além de reportagens especiais ("dossiês") sobre alguns locais. No quesito serviços, há a previsão do tempo pelo mundo, mas nada de mapas. O destaque fica com as séries temáticas, "48 Heures à", com roteiros de dois dias, e "Livres de Voyage", com lançamentos literários sobre viagens e turismo.
O site que mais oferece serviços é o do vietnamita "Le Courrier du Vietnam", ainda que voltados só para locais naquele país. Além de um banco de destinos, há uma seção separada com indicações de hotéis e restaurantes e contatos de agências de viagens e companhias aéreas.
Ainda assim, não há mapas, e a chance de interação dos leitores é nula. Também é um dos poucos sites com anúncios de produtos turísticos, junto com o "Le Monde".
O marroquino "Le Journal de Tangier" também traz reportagens apenas sobre o país, mas sem arquivos organizados ou sistemas de busca.
É preciso fuçar bastante para descobrir reportagens mais antigas. Não há mapas, serviços, possibilidade de interação dos leitores ou séries temáticas. Basicamente, o que está na página principal da seção de turismo é o que o leitor encontrará, a não ser que esteja munido de muito tempo e paciência para caçar links pelo site.
Por fim, o belga "Le Soir" fica para trás tanto no quesito banco de destinos quanto no item serviços, que aparecem apenas acompanhando reportagens. Tampouco há mapas ou avaliações de hotéis e restaurantes.
A possibilidade de interatividade dos leitores é restrita -o site apenas permite comentários-, mas, dentro da comparação com os outros sites em francês, está entre os mais interativos.


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