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Centro protege peixe-boi em Itamaracá
DO ENVIADO ESPECIAL
Quem pensa que a fêmea do
peixe-boi é a peixe-vaca está redondamente enganado. Por causa da semelhança desse roliço mamífero com as sereias -devido
ao seu nadar tranquilo e ao formato da sua cauda-, a espécie
pertence à ordem dos sirênios e a
fêmea se chama peixe-mulher.
O peixe-boi, de aparência e tamanho assustadores, alimenta-se
de capim e vive na água, doce ou
salgada. A docilidade e a necessidade de respirar na superfície
contribuíram para que ele fosse
caçado durante séculos, levando-o ao risco de extinção.
Se no clássico "Odisséia", de
Homero, Ulisses luta contra a sedução do canto das sereias, na vida real os peixes-bois é que se deram mal, e o peixe-boi marinho é
hoje o mamífero aquático mais
ameaçado de extinção no Brasil.
Em Itamaracá está a Unidade de
Resgate e Reabilitação do Projeto
Peixe-Boi/Ibama, na qual os animais debilitados recebem cuidados até voltarem ao mar, onde são
acompanhados por meio de um
sistema de radiotelemetria.
O projeto (www.projetopeixeboi.com.br) cuida atualmente de
17 peixes-bois: 11 no oceanário de
Itamaracá, dois na base de barra
de Mamanguape (PB) e quatro já
reintroduzidos ao mar.
(AG)
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