São Paulo, segunda-feira, 25 de novembro de 2002

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Centro protege peixe-boi em Itamaracá

DO ENVIADO ESPECIAL

Quem pensa que a fêmea do peixe-boi é a peixe-vaca está redondamente enganado. Por causa da semelhança desse roliço mamífero com as sereias -devido ao seu nadar tranquilo e ao formato da sua cauda-, a espécie pertence à ordem dos sirênios e a fêmea se chama peixe-mulher.
O peixe-boi, de aparência e tamanho assustadores, alimenta-se de capim e vive na água, doce ou salgada. A docilidade e a necessidade de respirar na superfície contribuíram para que ele fosse caçado durante séculos, levando-o ao risco de extinção.
Se no clássico "Odisséia", de Homero, Ulisses luta contra a sedução do canto das sereias, na vida real os peixes-bois é que se deram mal, e o peixe-boi marinho é hoje o mamífero aquático mais ameaçado de extinção no Brasil.
Em Itamaracá está a Unidade de Resgate e Reabilitação do Projeto Peixe-Boi/Ibama, na qual os animais debilitados recebem cuidados até voltarem ao mar, onde são acompanhados por meio de um sistema de radiotelemetria.
O projeto (www.projetopeixeboi.com.br) cuida atualmente de 17 peixes-bois: 11 no oceanário de Itamaracá, dois na base de barra de Mamanguape (PB) e quatro já reintroduzidos ao mar. (AG)


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