Centro de fé, Vaticano traz roteiro da Semana Santa em seu site e convida para passeio artístico-religioso

Pierpaolo Cito/France Presse

Vista panorâmica dos inúmeros afrescos da capela Sistina, cujo teto Michelangelo pintou entre 1508 e 1512 a pedido do papa Júlio 2º

DA REDAÇÃO

A 17 dias do domingo de Páscoa, que marca o fim da Semana Santa, multiplicam-se pelas prateleiras do comércio os ovos de chocolate. E, pelo mundo cristão, começam as celebrações relacionadas à Quaresma.
Nesta edição, o caderno de Turismo da Folha elenca 80 pacotes para quem aproveita o feriado. Em cinco páginas, confira as inúmeras opções de destinos e preços para a data.
Para as pessoas que terão quatro dias de descanso, na pág. F8 há sugestões de passeios para desestressar em um raio de até 150 quilômetros de da capital paulista.
Já os que têm a semana inteira de folga encontram nas págs. F9 e F12 roteiros nacionais mais distantes e opções internacionais. E os que não viajam e querem aproveitar uma paulicéia menos desvairada encontram, na pág. F10, menus de almoço de Páscoa. Ao todo, há 18 hotéis e restaurantes de São Paulo e também do Rio. Há também pacotes para as duas cidades.

Ir a Roma (e ver o papa)
Esta edição também abre as portas do Vaticano, um destino de peregrinações religiosas e de viagens de turismo que une, magistralmente, elementos artísticos e religiosos.
Neste ano, o Vaticano completa 80 anos como um Estado dentro de outro Estado, posição garantida pelo Tratado de Latrão. O documento, datado de 11 de fevereiro de 1929, foi assinado pelo ditador Benito Mussolini, então chefe do governo italiano, e pelo cardeal Pietro Gasparri, à época secretário de Estado da Santa Sé.
A época da Páscoa é uma das mais agradáveis para se ir à Roma e, consequentemente, visitar o Vaticano. Os meses de março e abril são de primavera, com temperaturas que ficam entre 18ºC e 30ºC, e marcam o início da temporada turística.
Na Sexta-Feira Santa, às 9h, os fiéis participam da procissão do Coliseu, liderada pelo papa. No Domingo de Páscoa, vão à monumental praça São Pedro acompanhar a tradicional saudação papal. Se for seu caso, leve guarda-chuva.
Em junho começa o verão. E, com ele, inúmeros eventos culturais. Se estiver lá nas duas últimas semanas de julho, não deixe de curtir a noite do Trastevere (leia sobre o bairro, antigo reduto dos judeus romanos, na pág. F7). Nessa época, a região é palco para a esperada festa de Noantri (www.romear tlove r.it). Há barracas de suvenires e os visitantes aproveitam para jantar ao ar livre.
Ainda no verão, evite o mês de agosto. Com temperaturas que beiram os 40ºC, muitos dos moradores seguem para o litoral e o comércio fecha as portas. É o "ferragosto".
Quem quiser um clima mais ameno deve optar pela viagem nos meses de setembro e outubro, meses de outono. Mas leve guarda-chuva: é a época mais chuvoso. No inverno, a temperatura cai bastante, mas raramente fica abaixo de zero. Compensando o frio, as ruas ficam lindas, tomadas pelos símbolos das festas de final de ano.

Voar é preciso
Na Iberia (www.iberia.com), passagens para a Europa saem a partir de US$ 869. No caso de Roma, há conexão em Madri. Já pela Alitalia (www.alitalia.com), o voo sai a partir de US$ 919, sem conexão.


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