São Paulo, segunda-feira, 26 de abril de 2004 |
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
PRODÍGIO Jean-François Piège, 33, inventou cozinha "tradicional permissiva" Chef preserva sabor do produto
DO ENVIADO ESPECIAL
FORMAÇÃO - "Sem paixão nada ganha vulto e, sim, trabalhei com Alain Ducasse, mas já tinha a cozinha como vocação. Ele costuma dizer que a cozinha reflete a sociedade, com o que eu concordo integralmente. Já havia trabalhado no Hôtel de Crillon, não como chef, há 14 anos, depois passei pelo hotel Plaza Athenée, colaborei ainda em Montecarlo com Alain Ducasse. Hoje há uma técnica culinária que nos permite fazer comida francesa para quem não tem horas e horas para comer." PRODUTOS - "Para ficar num exemplo, a sopa borsch, de beterraba, que veio da Rússia para a França no início do século passado, hoje é feita de maneira mais simplificada, sem prejuízo da sua magia. Hoje, os molhos podem contrastar com o sabor dos alimentos. Um peixe suave pode ter molho marcante." SELEÇÃO - "Num hotel como o Crillon, o restaurante não é só um restaurante de hotel. Como tenho uma equipe atilada, seleciono apenas os ingredientes que compramos pela primeira vez e os que me interessam pessoalmente. No mais, não fico atrás do fogão o tempo todo." [Ao assumir a cozinha do Crillon, segundo consta, Piège exigiu que o hotel comprasse panelas que custaram 45 mil.] Texto Anterior: Trecho Próximo Texto: Pacotes para paris, preços por pessoa em quarto duplo Índice |
|