Orientação é de que turistas fiquem a dois metros dos bichos, mas proximidade é inevitável

Ao fazer suas malas, coloque par de chinelos, para se proteger da areia muito quente e dos espinhos dos cáctus

DO ENVIADO A GALÁPAGOS

Em uma viagem a Galápagos, um protetor solar com fator poderoso não pode faltar na bolsa. Tampouco devem ser esquecidos os chinelos. É imprescindível colocá-los, sob o risco de passar a viagem inteira com a areia queimando as solas dos pés.
Além disso, os caminhos entre uma praia e outra são tomados pelos espinhos dos cáctus, bastante comuns em todo o arquipélago.
As três horas de barco que separam Bartolomé da base mais próxima de qualquer hóspede do arquipélago de Galápagos também são um "caminho-surpresa".
Durante a visita da reportagem, de uma hora para a outra um dos guias que acompanhava o grupo no barco apontava mostrando algo inesperado. Em uma das vezes foi avistada uma arraia gigante.
Mas também era possível cruzar com um simpático bando de golfinhos ou com uma baleia passeando ao lado de seu filhote. Do começo até o final do passeio, você nunca sabe o que lhe espera.
Toda vez que você se deparar com um animal em Galápagos, será imediatamente orientado pelos guias a manter uma distância mínima de dois metros. Como os bichos não obedecem, é difícil evitar totalmente a proximidade. Muitos pássaros, por exemplo, pousarão a centímetros da sua máquina fotográfica.

A ESTRELA DA FESTA
A estrela do arquipélago é a espécie que nomeia o lugar: as tartarugas-gigantes, chamadas de "galápagos" pelos navegantes espanhóis por sua semelhança a uma sela de montar.
Só na ilha Santa Cruz há milhares delas. Mas o grande barato é conhecê-las em seu habitat natural, em geral grandes banhados onde inevitavelmente é necessário sujar os sapatos para obter uma boa foto.
Para chegar a Galápagos, há voos de Guayaquil, que duram 40 minutos, e de Quito, que duram 55 minutos. (JAIME BORQUEZ)


Veja galeria de fotos das ilhas Galápagos

folha.com.br/1023626


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