São Paulo, segunda-feira, 26 de novembro de 2001

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Cuidados podem impedir diarréia

DA REPORTAGEM LOCAL

A diarréia dos viajantes, que aflige quase 50% deles, é a campeã em estragar um passeio. "Um dos maiores dramas dos viajantes é a diarréia, independentemente do que se come", diz o médico Jorge Mattar, diretor do pronto-atendimento do Hospital Sírio Libanês.
Uma das teorias, segundo o médico, é que, ao mudar de ambiente, a pessoa entra em contato com uma outra população de bactérias a que não está acostumada.
Nas cidades em que as condições de saneamento são ruins, não vacile na hora de beber água. Além da diarréia, pode-se contrair hepatite A. Peça um refrigerante, mas cuidado com o gelo, pois a água pode estar contaminada. "Não adianta beber Coca-Cola e pôr uma pedra de gelo dentro", diz a médica Eliana Gutierrez.
Mais um alerta para quem faz trilhas e se depara com uma irresistível mina d'água: "Águas cristalinas enganam, ali pode haver bactérias", avisa Mattar.

Remédios
O turista também pode levar uma malinha de remédios. Os médicos advertem para o perigo da auto-medicação, mas não descartam a hipótese de o viajante ter um kit com medicamentos básicos: analgésico para dores, antiespasmódico para cólicas, antiinflamatório para dor de garganta.
A precaução tem explicação. O destino pode ser inóspito, e a farmácia mais próxima estar a 200 km de distância por estrada de difícil acesso. Nos EUA ou na Europa, nem sempre é possível comprar certos remédios sem receita.
A venda de alguns medicamentos adquiridos sem necessidade de prescrição no Brasil é proibida em alguns países. "A pessoa deve levar o remédio que está acostumada a tomar", aconselha Mattar.


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