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AVIAÇÃO
Serviços da Lufthansa incluem jatos privados e mordomia
Companhia mira nos abastados
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, NA ALEMANHA
Voar em primeira classe -entenda: provar caviar, saborear
pratos de chefs internacionais e
beber as melhores safras de vinhos- é privilégio de poucos.
Mas é esse seleto grupo que tem
recebido atenção especial da empresa área alemã Lufthansa.
Como se viajar em primeira
classe não bastasse para uma
clientela VIP, a companhia aérea
alemã oferece agora um serviço
de jatos privados por mil aeroportos europeus.
A idéia é que os passageiros que
voam de outros continentes para
a Alemanha em primeira classe
sigam viagem, de lá, a bordo de jatinhos particulares -são cerca de
cem aviões, da parceira NetJets,
empresa americana de aviação
privada- ou vice-versa.
Ao viajar em um Cessna Citation Excel, com capacidade para
sete pessoas, entre Frankfurt em
Munique, num trajeto de 30 minutos, o cliente desembolsa cerca
de 4.500. Para voar de Munique
para Lisboa, a viagem pode ficar
em torno de 17 mil.
E, se o céu já era o paraíso para
aqueles que voam em primeira
classe, no solo, a espera no aeroporto pode ser um verdadeiro inferno. De olho nesse grupo, a empresa inaugurou em 2005 dois
terminais de primeira classe nos
aeroportos de Frankfurt e Munique. São salas de espera sofisticadas, em que o exagero nunca é demais para agradar aos abastados.
No terminal de Frankfurt, um
investimento de 20 milhões, o
passageiro pode se esbaldar em 68
tipos de uísque, tomar banho de
banheira, usar um pequeno escritório individualizado e dormir
numa sala com cama. Caiu molho
de tomate na camisa? Alguém estará lá disponível para socorrê-lo.
E, próximo ao horário do vôo, o
motorista de uma limusine está à
espera do passageiro para levá-lo
até a aeronave.
(GABRIELA ROMEU)
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