São Paulo, quinta-feira, 28 de setembro de 2006

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

TRAÇADO PANTANEIRO

Voadeiras passeiam pelos afluentes do rio Paraguai

"Piloteiros" nem sempre acertam melhor local para mergulho; configuração de igarapés muda com estação

DO ENVIADO ESPECIAL A CORUMBÁ (MS)

Não é preciso despertador para acordar às 6h em dia de fazer passeio de barco. Basta o estrondoso processo de descer os botes do alto do barco-hotel para a água, através de guinchos e cordas. Os botes, também chamados de voadeiras, levarão os turistas para um passeio pelos rios Negrinho e Paraguai-Mirim, afluentes do rio Paraguai, nas águas do Pantanal.
Apesar de a temperatura da manhã ser bastante amena, a sensação de frio provocada pelo vento intenso pode incomodar durante o passeio. Portanto vale a pena levar um agasalho.
Os "piloteiros" guiam os botes pelas águas calmas do rio, não sem se perderem um pouco. Mesmo para os olhos mais treinados, de quem conhece bem a área, a configuração dos igarapés varia com as estações de cheia ou seca do Pantanal.
Após cerca de uma hora e meia rodando, observando grande quantidade de pássaros e outros animais no caminho, como capivaras e jacarés, chega-se a um ponto para mergulho, que deveria ter, supostamente, água bem cristalina e grande fauna aquática.
A água turva e a escassez de peixes revelam que o local escolhido não foi o melhor. Com o rio cheio demais, é difícil encontrar bons locais de mergulho. A época da seca é a mais recomendada para o passeio.
(LEONARDO WEN)


Texto Anterior: Traçado pantaneiro: Barco leva a forte de tempos belicosos
Próximo Texto: Vá a Corumbá
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.