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Esporte e viagem agregam, diz Cicarelli
Depois de competir em Nova York e Berlim, apresentadora e modelo comenta as maratonas que fez no exterior
Dentre as viagens que fez para correr, a mais marcante para Daniella Cicarelli foi a de Berlim, que ainda não conhecia
DE SÃO PAULO
Pessoas conhecidas no
mundo artístico e político
ajudam o universo da corrida
a crescer. São exemplos de
saúde e, na busca da boa forma, mostram que é possível
emagrecer e manter a forma
com o esporte.
Aos 69 anos, o senador
Eduardo Suplicy (PT) corre
sempre que possível. "É bom
para a cabeça", diz ele, que
quer participar da São Silvestre neste ano. Ele nunca viajou com o objetivo de correr,
mas, como não deixa de treinar quando está fora, tem um
pouco da sensação do turista
corredor. "Vou observando a
arquitetura das cidades", diz
ele, que em dezembro deve
fazer alguns treinos pelas
ruas planas de Paris.
Como o senador Suplicy, a
apresentadora e modelo Daniella Cicarelli corre há anos.
E até já fez viagens para participar de maratonas. Leia
abaixo a entrevista com ela:
(LUISA ALCANTARA E SILVA)
Folha - De quais provas você
participou fora do país?
Daniella Cicarelli - Em 2002
me preparei para a Maratona
de Chicago, nos EUA, mas
me lesionei duas semanas
antes. Resolvi embarcar assim mesmo e fazer o percurso
de patins, para sentir o que
era correr 42 km. Já em 2003,
fiz a Maratona de Nova York.
Dois anos depois fui com
uma amiga e corri 30 km da
Maratona de Paris. Neste
ano, no dia 26 de setembro,
quebrei o meu jejum e corri a
Maratona de Berlim.
Como foi a primeira vez em
que viajou para uma corrida?
Não só a primeira viagem
para correr, mas todas elas tiveram um significado muito
especial. Esporte e viagens
são coisas que agregam muito. Portanto, é sempre o máximo poder fazer uma viagem para competir.
Você consegue conhecer as
cidades nessas viagens?
Antes de uma maratona, o
ideal é você se poupar um
pouco, mas não dá para ficar
só descansando em uma cidade que você não conhece
bem. Então o bom senso é
sempre bem-vindo. Essa viagem para Berlim foi, de longe, a mais bacana! Eu não conhecia a capital alemã, que é
incrível! A prova foi bem legal, e, apesar da chuva que
nos acompanhou nos 42 km,
eu consegui o tempo que eu
desejava. Por isso, essa prova
vai ficar para sempre na minha memória.
E a alimentação, fica comprometida?
A alimentação deve se adequar à maratona. Não dá para você chegar em um lugar
que não conhece e experimentar uma nova culinária
logo antes de uma prova. Então, você tem de comer aquilo a que já está acostumado
e, depois da maratona, está
liberado para comemorar o
resultado com a culinária típica local.
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