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Antigua parece Parati cercada por vulcões no lugar do oceano
A cidade de casas coloridas já foi capital do país e passou por 16 terremotos
DA ENVIADA ESPECIAL À GUATEMALA
Apesar de a Cidade da Guatemala ser a capital econômica e
administrativa do país -além
de sediar bons museus e edifícios de alto valor arquitetônico,
como a Catedral-, o epicentro
turístico guatemalteco é a cidade de Antigua, a 45 km de lá.
Com suas ruas, casas e janelas muito coloridas, Antigua
lembra Parati, no Rio de Janeiro. Com uma diferença: não
tem mar. Em compensação,
tem vista para três enormes
vulcões. Apesar de um deles, o
Pacaya, ainda estar ativo, o que
poderia causar medo desperta
encantamento e curiosidade
(leia na página F5).
Além dessa vista excepcional
que cerca a cidade que foi capital do país até 1773, quando foi
atingida por um terremoto, o
turista encontra hotéis charmosos, restaurantes de várias
especialidades (leia na página
F7), museus, igrejas centenárias e lojas de artesanato.
As ruas de paralelepípedo levam a galerias que presenteiam
os visitantes com grandes pátios em estilo espanhol e prédios destruídos -e reconstruídos- em razão dos diversos
terremotos que afetaram o local. Desde sua fundação, em
1541, o local passou por 16 terremotos. Os mais devastadores
ocorreram nos séculos 17 e 18,
nos anos de 1607, 1651, 1681,
1684, 1717 e 1751.
Andando em Antigua
Não é difícil se localizar na cidade, que foi desenhada pelo
arquiteto italiano Juan Francisco Antonelli. Utilize a Plaza
Mayor, marco zero da cidade,
como ponto de referência. Estando na praça, aproveite para
conheça o conjunto de lojinhas
de artesanato e tomar um café
passeando na Casa del Conde,
que fica ali mesmo. Aos 458
anos, ela exibe fontes e jardins.
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