Comunidades produzem pigmentos que tingem toalhas e colchas; barganha rende bons descontos

DA ENVIADA ESPECIAL À GUATEMALA

A partir de Antigua, a mesma estrada que vai a Panajachel (leia na pág. F8), a CA-1, leva à feirinha que faz a festa dos turistas em viagem pela Guatemala. Chegando a Los Encuentros, pegue à direita para ir ao município de Chichicastenango e prepare-se para barganhar.
Mesmo nos períodos de menor movimento, como no final da tarde, o vai-e-vem de turistas e comerciantes não pára. Entre um esbarrão e outro, crianças aparecem pedindo dinheiro. Você dá uma moeda e, quando acha que elas foram tentar a sorte com outro visitante, lá vêm as mesmas carinhas para o seu lado de novo.
Os pequenos viram companheiros na feirinha, em que o visitante é apresentado a colchas e toalhas de mesa bordadas à mão e pintadas com tintas produzidas nos povoados, além de objetos de cerâmica, máscaras coloridas e minibonecas, chamadas "muñecas".
As crianças explicam costumes locais. Dizem que quando há um problema de tirar o sono, basta contar às "muñecas" e colocá-las embaixo do travesseiro. Garantia de sono profundo.
Não comprar antes de negociar parece um conselho no campo do senso comum, mas leve-o ao pé da letra na hora de fazer escolher suas lembranças em "Chichi". O preço chega a cair pela metade. Se você planeja fazer esse passeio, antes de sair do Brasil encha a mala de objetos com símbolos brasileiros. Eles agradam e até podem render algum desconto na feira. (PRISCILA PASTRE-ROSSI)


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