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internacional
Museu de Anne Frank completa 50 anos
AMSTERDÃ Local reúne pela primeira vez todos os manuscritos do diário que tornou história conhecida mundialmente
DA REDAÇÃO
O museu Anne Frank House
(www.annefrank.org), em
Amsterdã, que marca o local
onde a garota se escondeu do
jugo nazista com sua família e
amigos antes de ser enviada a
um campo de concentração, vai
completar 50 anos no próximo
dia 3. Como forma de homenagear a data, o museu exibe na
próxima segunda-feira, pela
primeira vez, todos os manuscritos do diário que tornou a
trágica história de Anne Frank
conhecida em todo o mundo.
Os visitantes também podem
visitar uma exibição temporária sobre Otto Frank, o pai de
Anne, responsável pela publicação de seus diários. Haverá
também a mostra interativa
Free2choose (algo como "livre
para escolher", em inglês) sobre direitos humanos.
O museu abriu as portas em
3 de maio de 1960, ano em que
atraiu 9.000 visitantes. Atualmente, o local recebe cerca de 1
milhão de visitantes por ano. O
prédio foi o local onde a família
de Frank e amigos passaram
dois anos escondidos das forças nazistas, que massacravam
judeus. Eram oito pessoas vivendo em um anexo secreto em
um prédio de escritórios.
Em 1944, o esconderijo foi
denunciado às autoridades e
todos os ocupantes foram levados a campos de concentração
nazistas. Em Bergen-Belsen,
Anne e sua irmã Margot sucumbem ao tifo em março de
1945, semanas antes da chegada das tropas inglesas que libertaram o campo.
O único sobrevivente da família Frank foi o pai de Anne,
Otto, que voltou a Amsterdã
depois da guerra. Lá, recebeu
as folhas e cadernos com escritos de Anne durante os anos de
esconderijo. Eles se tornariam
o famoso diário que narra o dia
a dia de medo e toda a tensão
dos ocupantes do esconderijo
que tentaram escapar das barbáries cometidas contra os judeus pelos nazistas durante a
Segunda Guerra Mundial.
Em São Paulo
Quem não puder ir até Amsterdã terá até o próximo dia 2,
domingo, para ver em São Paulo a exposição "Anne Frank,
uma História para Hoje", que já
percorreu mais de 50 países.
Com entrada gratuita, a mostra
abre diariamente, das 9h às
21h, no hotel Feller Paulista
(rua São Carlos do Pinhal, 200).
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