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PARQUE NACIONAL
A embarcação Pacific, que agora navega no sistema "all-inclusive", passa o ano todo aportando na ilhas
Da costa do NE, navio conduz à reserva pelo mar
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA,
EM FERNANDO DE NORONHA (PE)
O ano inteiro na costa brasileira, o Pacific navega desde este mês no sistema "all-inclusive" (tudo incluso, em inglês).
Os turistas têm a bordo comida
servida 24 horas por dia, ininterruptamente, e bebidas também não são cobradas na conta
dos passageiros do "barco do
amor", como é também conhecida a embarcação que estrelou
a série americana "Love Boat".
O Pacific veio em 2004 pela
primeira vez ao país e, nas
águas brasileiras, se instalou
-geralmente a temporada de
cruzeiros no Brasil ocorre entre os meses de dezembro e
abril. Segundo Valter Patriani,
vice-presidente da CVC, o Pacific conta com 40% da clientela
nordestina e tem o arquipélago
de Fernando de Noronha como
o seu principal destino.
O passeio de quatro noites a
bordo do Pacific -saída de Recife (PE), parada em Natal
(RN), passagem por Fernando
de Noronha e retorno à capital
pernambucana- é suficiente
para marinheiros de primeira
viagem. É o tempo para o passageiro provar o turismo marítimo e verificar se realmente
curte a vida em alto-mar.
Com capacidade para 650
passageiros, o Pacific é um navio relativamente pequeno e
com pouco luxo. Mas a infra-estrutura de lazer, incluindo
cassino, teatro, discoteca e sala
de ginástica, não deixa a desejar. Somente as piscinas podem
decepcionar os passageiros: são
tão pequenas que mais parecem tanques de banho.
O casal carioca Paula Valença, 30, e Márcio Baraúna, 27, já
experiente em cruzeiros, gostou do Pacific por ele ser menor
do que outros navios em que
navegou e por deixar que os
passageiros se conheçam melhor. "Só não gostei da qualidade da comida. Não é boa."
À noite, antes ou depois do
jantar, a diversão principal são
os shows preparados pela equipe de animação. Alguns espetáculos buscam uma áurea de
Broadway, mas pecam pela
produção ruim. Exemplo é
"Brasil, um Século de Show",
em que os bailarinos encenam
a letra de músicas populares
brasileiras. O resultado é indigesto.
(GABRIELA ROMEU)
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