São Paulo, quinta-feira, 29 de junho de 2006

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PARQUE NACIONAL

A embarcação Pacific, que agora navega no sistema "all-inclusive", passa o ano todo aportando na ilhas

Da costa do NE, navio conduz à reserva pelo mar

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM FERNANDO DE NORONHA (PE)

O ano inteiro na costa brasileira, o Pacific navega desde este mês no sistema "all-inclusive" (tudo incluso, em inglês). Os turistas têm a bordo comida servida 24 horas por dia, ininterruptamente, e bebidas também não são cobradas na conta dos passageiros do "barco do amor", como é também conhecida a embarcação que estrelou a série americana "Love Boat".
O Pacific veio em 2004 pela primeira vez ao país e, nas águas brasileiras, se instalou -geralmente a temporada de cruzeiros no Brasil ocorre entre os meses de dezembro e abril. Segundo Valter Patriani, vice-presidente da CVC, o Pacific conta com 40% da clientela nordestina e tem o arquipélago de Fernando de Noronha como o seu principal destino.
O passeio de quatro noites a bordo do Pacific -saída de Recife (PE), parada em Natal (RN), passagem por Fernando de Noronha e retorno à capital pernambucana- é suficiente para marinheiros de primeira viagem. É o tempo para o passageiro provar o turismo marítimo e verificar se realmente curte a vida em alto-mar.
Com capacidade para 650 passageiros, o Pacific é um navio relativamente pequeno e com pouco luxo. Mas a infra-estrutura de lazer, incluindo cassino, teatro, discoteca e sala de ginástica, não deixa a desejar. Somente as piscinas podem decepcionar os passageiros: são tão pequenas que mais parecem tanques de banho.
O casal carioca Paula Valença, 30, e Márcio Baraúna, 27, já experiente em cruzeiros, gostou do Pacific por ele ser menor do que outros navios em que navegou e por deixar que os passageiros se conheçam melhor. "Só não gostei da qualidade da comida. Não é boa."
À noite, antes ou depois do jantar, a diversão principal são os shows preparados pela equipe de animação. Alguns espetáculos buscam uma áurea de Broadway, mas pecam pela produção ruim. Exemplo é "Brasil, um Século de Show", em que os bailarinos encenam a letra de músicas populares brasileiras. O resultado é indigesto. (GABRIELA ROMEU)


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