COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM FERNANDO DE NORONHA (PE)

Depois das andanças pela ilha, pulando de praia em praia para conhecer o maior número de pontos possíveis, uma parada é o Museu dos Tubarões, onde o visitante prova diversas iguarias de "tubalhau" -o bacalhau de tubarão, que não é feito na ilha.
Há bolinho, sanduíche e hambúrguer de "tubalhau" -a preços modestos. O sabor é bem mais suave do que o dos os pratos feitos com bacalhau.
O museu, instalado numa casa avarandada, é repleto de painéis sobre o animal cultuado pelo engenheiro de pesca Leonardo Berthan Veras, 41, recifense que mora há dez anos em Fernando de Noronha e é proprietário do estabelecimento. Orgulhoso, Veras mostra uma das peças raras do museu: a arcada de um tubarão-bruxa. "Sou apaixonado pelo mar, e o tubarão é o animal mais adaptado ao ambiente marinho."
Ele explica que os tubarões mais comuns no arquipélago são o bico-fino, o limão (ou papa-areia) e o lixa. "Boa parte do que se fala sobre tubarões é lenda. Dizem até que cheiro de melancia e xixi no mar atraem o animal", diverte-se o especialista. (GABRIELA ROMEU)


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