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São Paulo, segunda-feira, 29 de dezembro de 2003

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Piscina e restaurante lotam no Island Escape

MARGARETE MAGALHÃES
ENVIADA ESPECIAL À COSTA BRASILEIRA

Nem todos estão no mesmo barco. Enquanto alguns passam mal, enjoam e se recolhem para a cabine, outros lotam a piscina ou a discoteca e se juntam a qualquer hora do dia para comer no restaurante 24 horas do Island Escape, que, em sua segunda temporada singrando pela costa brasileira, deve manter o posto de navio com o clima mais informal.
O restaurante Beachcomber disputa com a piscina _no mesmo deque_ o posto de local mais popular da embarcação. Ali não há formalidade nos trajes para as refeições. Sem constrangimento, circula-se com Havaianas, tênis, bermudas e até roupas de banho.
As refeições são um dos maiores atrativos para brasileiros. Semanalmente, consomem-se 3.000 kg de frango e 265 dúzias de ovos. Segundo o chef grego-cipriota, Giorgios Diomidus, os brasileiros devoram de 30% a 40% mais alimentos que os europeus.
Nos outros dois restaurantes, o Oasis e o Island, em deques inferiores, convém aos homens vestir uma calça. Mas eles nem precisam ocupar espaço na mala com terno e gravata no Island Escape, e, para as mulheres, nada de longo _indumentária consagrada na maioria dos cruzeiros em pelo menos um dia de gala.
No Oasis, aberto só no jantar, é preciso fazer reserva com antecedência. Diferentemente dos outros restaurantes, nos quais a comida está incluída, a refeição no Oasis custa US$ 9,95 por pessoa. O ambiente é menos muvucado, mais aconchegante e romântico.
Além da descontração, alguns itens agradam ainda mais ao brasileiro. Dependendo do dia, encontram-se nos restaurantes brigadeiro, beijinho, manjar-branco e outros quitutes com sabor nacional. Outra marca bem verde-amarela fica no deque oito. Trata-se de uma unidade da Casa do Pão de Queijo. Detalhe: paga-se tanto pelo pão de queijo (US$ 0,45) quanto pelo cafezinho (US$ 1,25) servido no vizinho Café Brasil. Sim, os preços são em dólar.
Também os 130 brasileiros que trabalham na tripulação ajudam a deixar o clima mais informal. Há muitos romenos, ucranianos, poloneses e filipinos, que até tentam se comunicar em português. Como os crachás não identificam a nacionalidade, se quiser ser atendido por um brasileiro, veja quem sorri mais facilmente.

Balanço
O corpo acostuma-se com o balanço do mar. É imprevisível saber qual marinheiro de primeira viagem irá resistir às marolas. A instalação numa boa cabine é imprescindível. As internas podem ser um problema para claustrófobos (as centrais têm mais estabilidade). Sem janelas, não dá para saber se vale colocar maiô antes do café ou se o navio aportou. Aconselha-se aos mareados comer carboidrato e evitar líquidos quando o mal-estar aparecer.


Margarete Magalhães> viajou a convite da Sun & Sea e da Island Cruises


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