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São Paulo, segunda-feira, 29 de dezembro de 2003

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Custo portuário afeta temporada de cruzeiro

DOS ENVIADOS ESPECIAIS

Um grande entrave para a temporada de cruzeiros se estender no Brasil fica por conta do custo da parada no porto de Santos, onde embarca o grosso dos passageiros nacionais. A taxa no porto paulista é de US$ 60 mil por atracadura, contra US$ 20 mil em Palma de Mallorca, por exemplo.
A taxa portuária por passageiro embarcado é de US$ 24 em Santos e de US$ 3 no porto espanhol, segundo Eduardo Vampré Nascimento, fundador da Sun & Sea, que representa, entre outros navios, o Island Escape.
Apesar desse custo, a vinda de mais transatlânticos para o Brasil "depende da economia", diz Dado Nascimento, da Sun & Sea.
Já para o secretário de Políticas de Turismo desse ministério, Milton Zuanazzi, não é a conjuntura econômica que fará o número de cruzeiros crescer no país, mas, sim, bons produtos e vendê-los.
No último verão, cerca de 100 mil pessoas viajaram de navio pela costa brasileira. Mesmo sendo esta temporada mais curta (23 cruzeiros, contra 32 da anterior), a Island Cruises, empresa do Island Escape, espera embarcar 17% mais passageiros -37 mil viajantes, uma média de 1.609 passageiros por saída, contra 1.375 pessoas em 2002/2003- e alcançar a esperada lucratividade. O navio é considerado o mais popular do mercado, pelo preço e pela informalidade.
A Pullmantur, proprietária do R-5 Blue Dream, espera aumentar em até seis vezes o fluxo de turistas europeus no Brasil, segundo Alfonso Lopez, diretor-geral da operadora. "Levamos 3.500 pessoas por semana para o Caribe, mas esperamos trazer 4.000 para o Brasil." Só a CVC planeja embarcar em três meses (dezembro, janeiro e fevereiro) um total de 11 mil passageiros no R-5 Blue Dream. (MM e CCP)


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