São Paulo, quinta-feira, 30 de junho de 2011

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Em Marvão, pedras são marcadas por história

Turista pode até mesmo se hospedar na fortificação medieval portuguesa

A 843 m de altitude, relevo de serras e picos verdes contrasta com o Alentejo tradicional, plano e mais seco


PRISCILA PASTRE-ROSSI
DE SÃO PAULO

Marvão -no alto da alentejana serra de São Mamede, nos limites com a Espanha- sempre foi estratégico. Desde que tudo em volta era paragem de romanos, que conquistavam o que pudessem há 2.000 anos, os limites da serra tinham função militar.
Continuou assim nos séculos de presença moura na região, na reconquista cristã há quase 900 anos e em disputas seguintes até o começo do século 19. Uma história que ficou impregnada em cada pedra do castelo de Marvão.
Hoje, na parte intramuros, resiste um vilarejo de casinhas brancas de portas minúsculas, cafés e pousadas.
E dá para se hospedar no castelo, a 843 m de altitude, num relevo recortado de serras e picos verdes que contrasta com o Alentejo tradicional, plano e mais seco.
Aproveite para descer até Portalegre e buscar o restaurante Tomba Lobos (www.tombalobos.pt), agora mais fácil de encontrar (até o ano passado, só com GPS). Iniciados não hesitam em despencar três horas desde Lisboa para comer ali.
Não duvide se ouvir que o castelo, hoje, existe só para preservar o Tomba Lobos.


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