DA FRANCE PRESSE

Os trabalhos de preservação dos documentos de Ernest Hemingway realizados em Cuba são "excelentes", afirmou a curadora da coleção do autor nos EUA, Susan Wrynn, em uma entrevista publicada nesta semana na imprensa cubana.
"O trabalho de conservação que foi feito em Cuba é da mais alta qualidade", afirmou Wrynn, curadora da coleção de Hemingway da Biblioteca Presidencial John F. Kennedy, em Washington.
"Os documentos recuperados pelos especialistas cubanos em formato digital são excelentes", completou Wrynn, destacando que a biblioteca recebeu de Cuba "documentos e cartas" que Hemingway escreveu para sua mulher, Mary, familiares, amigos e personalidades. Ela frisou que os documentos foram doados em virtude de "uma relação de intercâmbio mútuo" que a instituição mantém com Finca Vigía, museu do escritor na ilha.
Hemingway viveu 21 anos (1939 a 1960) em Cuba, primeiro no hotel Ambos Mundos, em Havana, e depois em Finca Vigía, casa a 25 km de Havana.
Questionada pelo diário "Juventud Rebelde" sobre a decisão de Hemingway de dedicar a Cuba o prêmio Nobel que recebeu em 1954, Wrynn afirmou que o autor amava o país, onde "sentia-se em casa".


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