DA REDAÇÃO

O maior parque tropical do mundo é brasileiro: Parque Nacional das Montanhas do Tumucumaque, que ocupa 38,8 mil quilômetros quadrados (3,9 milhões de hectares), no Amapá e no Pará.
Como a mais nova unidade de conservação ainda está fechada aos visitantes, ela não consta na segunda edição do "Guia Philips de Parques Nacionais - Brasil" (ed. Horizonte Geográfico), que auxilia os ecoturistas a elaborar seus roteiros. A publicação traz as surpresas encontradas nos diferentes ecossistemas (caatinga, cerrado, mata atlântica) em 44 das 48 unidades de conservação controladas pelo Ibama -apesar de apenas 26 delas estarem abertas à visitação.
Conhecer o urtigão, planta com folhas gigantes, em Aparados da Serra (RS), explorar as dunas dos Lençóis Maranhenses (MA), avistar os gigantes cupinzeiros do parque das Emas (GO), caminhar pelas orlas de buritis em Grande Sertão Veredas (MG) e mergulhar nas águas de Abrolhos (BA) são atividades citadas no guia.
As dicas de o que fazer nos parques nacionais são acompanhadas de informações sobre o relevo, a geologia, as lendas, as plantas e os bichos encontrados nessas áreas, como o maior macaco das Américas, o muriqui ou o monocarvoeiro, entre Espírito Santo e Minas Gerais.
Há ainda dados que caracterizam os parques de cada região brasileira, ajudando o turista a escolher o programa que mais lhe agrada: lugares que oferecem mais cavernas e cachoeiras ou aqueles onde predominam montanhas e serras.
Diferentemente da primeira edição, o destaque dessa segunda edição são as atrações dentro e fora dos parques e o serviço (hotéis, telefones, melhor época para a visita, guias).
Mas os ecoturistas interessados em conhecer áreas criadas recentemente, como o Parque Nacional de Jericoacoara (CE) e a Costa da Cutia (RO), podem se frustrar. Estes são só citados no guia. (GR)

"Guia Philips de Parques Nacionais - Brasil" - Ed. Horizonte Geográfico; 349 págs.; R$ 34, à venda nas livrarias ou pelo tel. 0800-140090.


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