São Paulo, quinta-feira, 30 de novembro de 2006

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MASSACHUSETTS/EUA

Tijolos rubros conduzem turista à trilha da Liberdade

Fim do domínio inglês permeia tour que tem auge na casa onde foi lida a Declaração da Independência

DO ENVIADO ESPECIAL A MASSACHUSETTS

Um longo corredor simbólico de quase meio metro de largura ladeado por uma linha vermelha passa pelas calçadas e atravessa ruas movimentadas de Boston. É a trilha da Liberdade, que assinala locais de importantes eventos do período colonial americano na sua luta para conquistar a independência. É fácil seguir o traçado da história. Basta ficar de olho na linha vermelha, a maioria coberta de tijolos rubros.
O percurso começa no mais antigo parque público dos Estados Unidos, o Boston Common, bem no meio da cidade. No século 17, a área servia de pasto para os primeiros colonizadores. Hoje, é um local onde os bostonianos andam de patins, fazem protestos, caminham, promovem piqueniques.
Em um dos pontos, o caminhante encontra a Old State House, erguida em 1713 e considerada o mais antigo edifício da região. Foi nessa casa, um local de reuniões no período colonial, que, 15 anos antes da Declaração de Independência, saíram os primeiros atos contra a dominação inglesa. E foi também do balcão dessa casa, mais tarde sede do governo, que foi lida a Declaração da Independência para a população.
Nas proximidades da Old State House, um círculo assinala o local onde ocorreu o Massacre de Boston, quando cinco patriotas foram mortos por soldados. Foi durante uma revolta popular contra o pagamento de taxas e impostos ao governo inglês e marca o início da revolução armada contra a Inglaterra.
O caminho da trilha passa ao redor de uma praça cercada de bancos para descanso. No centro, um conjunto de estátuas -o Boston Irish Famine Memorial- lembra o período em que irlandeses tangidos pela fome imigraram para a América e tornaram Massachusetts mais católica romana, frente à imigração protestante anterior que povoou o país.
Perto da trilha, visite o Faneuil Hall. No passado era o ponto de encontro onde os primeiros colonos discursavam em público contra os britânicos. Hoje é um mercado com camelôs de luxo. E, colado nele, vá a Little Italy, cheio de restaurantes. (JULIO ABRAMCZYK)

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