Filmes exibidos constantemente contam a história dos EUA, de seu 35º presidente e de sua família

DO ENVIADO ESPECIAL A MASSACHUSETTS

No dia 2 de novembro de 1963, o 35º presidente dos Estados Unidos foi morto durante visita oficial à cidade de Dallas, no Texas. Com a colaboração de 36 milhões de doadores, foi construída a Biblioteca e Museu JFK, monumento oficial da nação americana a John Fitzgerald Kennedy.
Organizada de maneira didática, uma exposição permanente conta não só a história do primeiro presidente católico dos EUA (os anteriores eram protestantes) mas também a saga e a origem da família de JFK.
Seus antepassados emigraram da Irlanda por volta do ano de 1840, durante a grave escassez de alimentos para a população.
No museu, um filme conta essa história e mostra JFK, que, em visita à Irlanda, disse que seu bisavô, quando chegou em 1848, para trabalhar em Boston, trouxe apenas duas coisas consigo -uma forte fé religiosa e um forte desejo de liberdade- e que seus bisnetos valorizam muito esta herança.
O museu reproduz a Sala de Imprensa da sede do governo norte-americano, mostrando as entrevistas à imprensa, ao vivo e sem qualquer ensaio, dadas por JFK durante o período em que presidiu a nação.
A história mundial também é abordada nos filmes exibidos no museu, como a crise dos mísseis cubanos, quando o planeta esteve bem perto de viver a primeira (e eventualmente a última) guerra com o uso de artefatos nucleares, como os foguetes portando bombas atômicas. Esse filme mostra a atuação pessoal de JFK e seus assessores durante os intermináveis dias de outubro de 1962.
Há, também, filmes com os discursos de campanha do candidato, a sua posse como presidente, aos 43 anos de idade, e as contribuições de Jacqueline Kennedy, a primeira-dama da América, para o patrimônio histórico da nação e das artes.
Periodicamente, a instituição organiza seminários e debates. A programação pode ser conferida no site. O último evento, no dia 11 de novembro, reuniu soldados dos EUA que voltaram do Iraque e participam do programa Operation Homecoming, que encoraja militares a escrever sobre sua experiência em campos de batalha. Os participantes leram trechos de seus relatos.