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Obras estão programadas para centenário
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM CAMPINAS
A família de Marcos César Hüsemann, 53, está há
89 anos no mercadão.
Ele vende cachaças (de
R$ 8 a R$ 220 a garrafa) e
artesanatos (de R$ 5 a R$
250) ao lado da tabacaria
Rei do Fumo, de seu pai,
Henrique, 74.
Eles têm na ponta da
língua a história do local.
"O prédio foi projetado
por Ramos de Azevedo.
Funcionou como entreposto onde ficava armazenado o açúcar que ia para
Santos", conta o filho.
Depois que foi transformado em mercado, o local
passou a ser freqüentado
por políticos e intelectuais. Em 1970, a prefeitura cogitou demolir o prédio para construir uma
pista, mas os moradores
barraram a intervenção.
Hoje não existe mais risco de demolição. Em 1982,
o prédio foi tombado pelo
Condephaat (Conselho de
Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arquitetônico e Turístico do Estado de São Paulo) e, em
1995, pelo Condepacc
(Conselho de Defesa do
Patrimônio Artístico e
Cultural de Campinas).
Em 2008, ele deve passar
por uma revitalização.
(AJ)
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