São Paulo, quinta-feira, 31 de maio de 2007

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Obras estão programadas para centenário

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM CAMPINAS

A família de Marcos César Hüsemann, 53, está há 89 anos no mercadão.
Ele vende cachaças (de R$ 8 a R$ 220 a garrafa) e artesanatos (de R$ 5 a R$ 250) ao lado da tabacaria Rei do Fumo, de seu pai, Henrique, 74.
Eles têm na ponta da língua a história do local. "O prédio foi projetado por Ramos de Azevedo. Funcionou como entreposto onde ficava armazenado o açúcar que ia para Santos", conta o filho.
Depois que foi transformado em mercado, o local passou a ser freqüentado por políticos e intelectuais. Em 1970, a prefeitura cogitou demolir o prédio para construir uma pista, mas os moradores barraram a intervenção.
Hoje não existe mais risco de demolição. Em 1982, o prédio foi tombado pelo Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arquitetônico e Turístico do Estado de São Paulo) e, em 1995, pelo Condepacc (Conselho de Defesa do Patrimônio Artístico e Cultural de Campinas). Em 2008, ele deve passar por uma revitalização. (AJ)


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