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Agência dos EUA quer levar turista ao Haiti
DA ASSOCIATED PRESS
Imagine-se deitado em uma
rede, mirando o mar do Caribe,
enquanto aguarda para degustar uma lagosta. Uma cena ideal
de férias relaxantes. Agora pense que esse lugar paradisíaco fica no Haiti, que aparece no noticiário como um lugar em que
a paz passa longe. Bem, mas é
esse o destino que uma agência
no sul da Flórida quer vender.
"Visite o Haiti. Não ligue para
o que você vê no noticiário", diz
Wilfrid Belfort da MWM & Associates, em North Miami
Beach. Detalhes do pacote estão em www.tohaiti.com.
As notícias do país não prometem paz: ataques de gangues
e casos de seqüestro são rotineiros na capital do país mais
pobre do mundo ocidental.
Mas a agência vê no crescimento do turismo a melhor
oportunidade de melhorar a
economia do país e de fazê-lo
atingir a estabilidade política
-um plano que o presidente
haitiano Rene Préval propôs
durante conferência de turismo na Flórida em junho. Apenas 112 mil turistas visitaram o
Haiti em 2005, enquanto 4 milhões foram para a vizinha República Dominicana, segundo o
presidente do Haiti.
A companhia oferece pacotes de quatro dias, no sistema
"all-inclusive" para balneários
no norte, centro e sul da ilha.
Saindo de Miami, o roteiro custa US$ 499 por pessoa, com aéreo, city tour e ida a danceteria.
Apesar da aposta da agência
dos EUA, nem todos estão dispostos a ir ao Haiti. Um país
instável salpicado de resorts
exclusivos não atrai Kevin Danaher, da Global Exchange, em
San Francisco. "Queremos voltar quando estiver seguro", diz.
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