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Rede TV!, Gazeta, CBI, Canal 21, CNT e Rede Mulher estão entre as emissoras que repassam espaços ociosos a produtores independentes. "Preferimos vender os espaços da madrugada em vez de mostrar tarjas coloridas", diz Marcelo Carvalho, vice-presidente da Rede TV!.
O CBI (Canal Brasileiro da Informação), veiculado em UHF, vende vários horários ao "Shop Tour". "Há um projeto de expansão da produção, mas não sei quando vai acontecer", diz Marco Xavier, diretor do canal.
O principal programa de anúncios da TV Gazeta é o "Liquida Mix". "O retorno em vendas é muito bom. O programa é como um classificado", afirma Luiz Fernando Taranto Neves, da Casper Líbero.
Segundo Cláudio Soler, diretor comercial da Rede Mulher, a emissora mudou a política de venda de horários. Considera a produção própria um fator importante. "A Rede Mulher vende pouco espaço para programas independentes. Estamos tirando isso do ar", diz Soler.
Roberto Meira, diretor comercial do Canal 21, afirma que a locação de espaço é rentável e necessária depois de um período recessivo. "O formato utilizado na época [do lançamento do canal" chegou a um nível de custo não absorvido pelo mercado. Isso levou a uma redução drástica de investimentos em programação. Mas é temporário", diz.
O canal pago Shoptime prevê crescimento de 40% nas vendas e faturamento de R$ 140 milhões neste ano. "A apresentação é improvisada, as pessoas percebem que não somos máquina. Isso dá credibilidade", diz Carlito Camargo, diretor de programação do canal.
Na TV paga e em parabólicas, disseminou-se a farra dos leiloeiros eletrônicos. Arremata-se tudo, de bois a tapetes persas. O Canal Rural (Net/Sky) transmite ao vivo cerca de 23 leilões de animais mensalmente, em parceria com criadores de várias regiões do país. O último leilão transmitido de São Paulo, registrou faturamento de R$ 570 mil. (RR)



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