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Angélica e alguns dos personagens da novelinha "Flora Encantada"

ANNA LEE
da Sucursal do Rio

"Flora Encantada", a novelinha ecológica que a Globo estréia amanhã, às 10h30, é o primeiro de uma série de programas de meia hora cada que a emissora pretende lançar em sua programação da manhã.
Entre as estréias planejadas, que devem acontecer até janeiro do ano 2001, estão "Menino do Espaço", de Cao Hamburger, "A Turma da Mônica", com personagens de Maurício de Sousa, e o "Sítio do Pica-Pau Amarelo", uma nova versão da obra de Monteiro Lobato.
Em "Flora Encantada", Angélica é Flora, uma menina que herdou do avô uma reserva ecológica localizada no meio de uma grande cidade. Ao lado de vários amigos, representados por bonecos e atores -entre eles Cambiro (na história, Mirim), um indiozinho de 9 anos trazido de uma tribo guarani do Espírito Santo-, Flora vai lutar para preservar sua floresta. Sua rival é a bruxa Gana Ganância (Fernanda Lobo), que também contará com aliados.
Ao todo são oito bonecos de manipulação: Tanachata, uma tanajura estressada; Toupeira, que usa um chapéu de escavador de mina; Joaninja, uma joaninha mensageira; Flores Cantoras, três flores que cantam provérbios; e Traça & Papa, uma dupla de traças, auxiliares de Gana Ganância. Com o tempo, outros bonecos vão entrar na trama. O macaco Bananico e o Morcegão já estão sendo confeccionados. Haverá ainda a participação de convidados.
Segundo Roberto de Oliveira, diretor de desenvolvimento de projetos da Globo, "Flora Encantada" não tem a pretensão de "fazer militância ecológica".
"É uma história clássica de luta do bem contra o mal. As questões de educação ambiental vão estar implícitas. Queremos um programa que eduque, mas que acima de tudo divirta e dê audiência. Não adianta fazermos um ótimo produto, se não despertar interesse do público", disse Oliveira.


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