São Paulo, domingo, 11 de junho de 2000


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FUI!
Após cinco anos como VJ, apresentadora se prepara para estrear seu próprio programa em agosto, na Rede Bandeirantes
"Não via perspectiva na MTV", diz Sabrina, na Band

DA REPORTAGEM LOCAL

PARA variar, mais um VJ da MTV se despede da emissora musical. Depois de Cazé, Chris Couto, Astrid, entre tantos outros, agora é a vez da "musa" Sabrina Parlatore, 25, recém-contratada pela Bandeirantes. Depois de quase cinco anos na MTV, ela foi convidada para comandar um programa para jovens, que deve estrear em agosto e ir ao ar diariamente às 18h.
Não é primeira vez que a VJ se aventura na Band: em 99, ela apresentou um quadro no "Show do Esporte", mas a experiência durou pouco. "Agora é diferente. E, além disso, já não tinha mais futuro na MTV", diz ela.

Por que você resolveu ir para a Band?
Comecei na MTV, e sair de lá dá um pouco de angústia, sem dúvida. Mas estava na hora de ir embora. A MTV tem uma política de renovar sempre seus VJs. Não é um lugar onde você pode fazer uma carreira. Já fiz muita coisa na MTV e hoje apresento programas "top" da emissora, como o "Disk", que tem a maior audiência entre as atrações diárias. Depois disso não sei o que eu poderia fazer lá, nem eles sabem. Não me deram perspectiva, então deduzo que, daqui a um tempo, eles iriam me tirar do programa. Iam me dar uma gelada...

Por que sua ida para a Band em 99 não deu certo?
Essa mudança não tem nada a ver com minha ida para a Band no ano passado. Antes, eu era contratada da Traffic, agora, sou da Band, é outra coisa, totalmente diferente do que fiz no "Show do Esporte". Resolvi sair porque não aguentava tanto trabalho. Era todo domingo, ao vivo, além do que já fazia na MTV, de segunda a sexta. Não tinha mais final de semana. Estava sendo desgastante demais para um programa que não me trazia satisfação.

Obviamente seu programa será diferente do "O+", que vai ao ar diariamente às 20h30. Mas ainda dá para fazer algo novo para os jovens, já que existem tantas opções, como "Caldeirão do Huck", "Programa Livre"...
Acho que o público do meu programa será bem parecido com o do "O+", apesar de a Band querer, agora, deixar o público do Otaviano (Costa, apresentador do "O+") um pouco mais adulto. Não quero desmerecer nenhum deles quando digo que quero algo diferente do que já existe. Por exemplo, acho a Babi muito talentosa. Ela se diferencia nesta época em que tem tanta personalidade sem nível comandando atrações na TV. O Huck, o Serginho Groisman são superinstruídos, são pessoas que têm nível para fazer um programa.
Mas o que eu quero, apesar de ainda não ter definido nada, é dar uma identidade ao programa, que ele seja sobre alguma coisa. Não fazer algo misturado como é o "O+" ou o "Caldeirão".

Mas você não fica com medo de acontecer a mesma coisa que houve com a Astrid, que foi para a Band ter seu próprio programa e o teve tirado do ar?
A Astrid saiu sem assinar contrato, o que é complicado. Era para fazer um programa semanal, em um horário estranho, meio micado, com um custo alto e uma cara muito MTV. Acho que era difícil dar certo. Eles estão investindo em mim. Aposto no horário e estou bastante confiante. (ERIKA SALLUM)




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