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GARIMPO
Multishow ressuscita o "durão" Baretta
BRUNO GARCEZ
QUANDO o detetive Tony Baretta chegava para um malfeitor e dizia: "Você e eu vamos dançar", ninguém esperava que ele fosse mostrar sua destreza no bailado.
Baretta, personagem-título de série que foi ao ar entre 75 e 78 nos
EUA (e no Brasil no final dos anos
70), era um tira durão, de origem
italiana e de pontaria tão afiada
quanto seu palavreado. Sua rotina
era enfrentar a barra-pesada das
ruas nova-iorquinas, infestadas de
junkies, prostitutas, chefões do crime e traficantes.
No trato doméstico, Baretta levava a rudeza do asfalto. Quando sua
namorada se queixava de sua falta
de atenção, ele pedia a ela que limpasse o apartamento e lhe preparasse uma sopa. Mas, em meio a tanta
dureza, o machão era cheio de dengos com Fred, sua ave de estimação.
Na madrugada de quinta-feira, a
partir das 2h, o canal Multishow
exibe uma maratona com o detetive
politicamente incorreto. Passarão
três episódios: "O Caso dos US$ 500
Mil", em que a namorada de Baretta
encontra uma mala cheia de dinheiro; "O Grande Caso de Billy Peaches", no qual descobre um corpo
no porta-malas de um carro; e "O
Julgamento de Copelli", em que enfrenta a vingança do irmão de um
bandido morto por ele.
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