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São Paulo, domingo, 16 de fevereiro de 2003

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FÓRMULA TESTADA

"Mulheres Apaixonadas" substitui "Esperança" a partir de amanhã, na Rede Globo

Manoel Carlos traz sua nova Helena

SIMONE MAGALHÃES
FREE-LANCE PARA A FOLHA

HELENA é novamente a protagonista, que circula pelo recorrente bairro do Leblon, zona sul carioca, dividida entre os mesmos Tony Ramos e José Mayer. Por perto, há sempre um médico chamado Moretti, e uma mulher que atende pelo nome de Rita (homenagem a Santa Rita de Cássia). Claro, as personagens femininas são mais fortes do que as masculinas.
Tudo já visto, revisto e aprovado pelos índices de audiência de outras novelas do autor, Manoel Carlos, 69. A partir de amanhã, no horário das oito da Globo, estréia "Mulheres Apaixonadas", uma reunião de todos esses ingredientes que ganhará novas cores pelas mãos do mesmo novelista. A nova receita inclui um merchandising social abordando a terceira idade (veja texto abaixo), uma socialite excêntrica apaixonada por um padre, clima romântico entre aluno e professora e, claro, uma filha arrogante com vergonha do pai porteiro.

A trama
O ponto de partida são os questionamentos da quarentona Helena (Christiane Torloni), que vê seu casamento com o músico Téo (Tony Ramos) entrar numa rotina insuportável e se sente tentada a resgatar a paixão antiga pelo neurocirurgião César (José Mayer). Através da principal personagem feminina, Manoel Carlos quer abordar a eterna busca do amor idealizado e da felicidade. ""Mulheres Apaixonadas" pretende ser um painel, pode-se dizer também uma galeria, de vários perfis femininos, tendo o amor como tema. São várias histórias que se cruzam", diz o autor. Helena é diretora da Escola Ribeiro Alves. E no rotineiro trajeto casa-trabalho, ela descobre que o grande amor de sua juventude está viúvo, trocou São Paulo pelo Rio e tem uma filha naquele colégio. Só que César está envolvido com sua assistente, Laura (Carolina Kasting). Enquanto isso, Téo está mais interessado em tocar sax com sua banda. Como crooner, está a seu lado a antiga namorada Rita de Cássia, a Pérola (Elisa Lucinda), com quem tem uma filha, a médica Luciana (Camila Pitanga). Todos são como uma grande família. Aliás, são essas teias envolvendo parentes que Manoel Carlos quer tecer. "Serão muitas histórias, todas circunscritas ao círculo familiar, como nas minhas novelas anteriores. Relações de pais e filhos, irmãos, marido e mulher", observa. E, entre os laços de família de Helena, estão ainda a exuberante cunhada Lorena (Suzana Vieira), interessada no filho do caseiro, e a prima Estela (Lavínia Vlasak), que passa o tempo dando festas. Até que reencontra um amor platônico da infância, o padre Pedro (Nicola Siri). Na escola, a professora de Educação Física Raquel (Helena Ranaldi) e seu aluno Fred (Pedro Furtado) se aproximam demais para o gosto dos pais dele. E o porteiro Oswaldo (Tião D'Ávila) é humilhado pela filha, Paulinha (Ana Roberta Gualda), que o ignora quando está com suas amigas ricas.


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