São Paulo, domingo, 17 de março de 2002

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FILMES

O Noivo da Girafa
Cultura, 15h30.

Brasil, 1952, 90 min. Direção: Victor Lima. Com Mazzaropi, Glauce Rocha, Manoel Vieira. Funcionário do Zoológico (do Rio), Aparicio Boamorte (Mazzaropi) é o homem humilhado e ofendido que tem por único consolo o trato com a girafa. Um drama de proporções que o filme, em definitivo, não controla. Mas os fãs de Mazzaropi não se importam nada com isso. P&B.

Moscou em Nova York
Bandeirantes, 18h.

(Moscow on the Hudson). EUA, 1984, 115 min. Direção: Paul Mazursky. Com Robin Williams, Maria Conchita Alonso. Músico soviético em turnê pede asilo nos EUA. Acostumar-se ao novo país será outra história. Simpático e meia-boca, na tradição Mazursky.

O Livro Secreto do Jovem Envenenador
Record, 19h45.

(The Young Poisoner's Handbook). Inglaterra, 1994, 96 min. Direção: Benjamin Moss. Com Hugh O'Connor, Charlotte Coleman. Jovem inteligente, dotado para a química, amoral, mórbido à beça busca o veneno perfeito. Quem estiver por perto será sua cobaia. Humor britânico, isto é, negro. O título é mais memorável do que o filme. Inédito.

Um Estranho na Cidade
Bandeirantes, 20h30.

(A Stranger in Town). EUA, 1995, 89 min. Direção: Peter Levin. Com Jean Smart, Gregory Hines. Mulher vive solitária e feliz numa cidadezinha, tendo por companhia apenas o filho. Até que um estranho chega, trazendo conhecimentos misteriosos sobre o passado dela. Feito para TV.

Assassinos
Globo, 0h15.

(Assassins). EUA, 1995, 132 min. Direção: Richard Donner. Com Sylvester Stallone, Antonio Banderas, Julianne Moore. Disposto a se aposentar, o matador Stallone topa uma última e bem paga empreitada: eliminar a pirata eletrônica Julianne Moore. Há dois problemas. O primeiro é um outro matador no pedaço (Banderas). O segundo é que ele se apaixona pela garota. Como acontece com frequência na Hollywood atual, personagens que existem meramente na esfera da convenção.

Entre o Amor e o Pecado
Bandeirantes, 1h15.

(Forever Amber). EUA, 1947, 140 min. Direção: Otto Preminger. Com Linda Darnell, Cornel Wilde, Richard Greene, George Sanders. No século 17, a jovem e bela Amber (Darnell), é seduzida, e abandonada pelo lorde Wilde. Amber viverá momentos de dureza (literalmente: fica sem dinheiro) e fausto, será coberta de ricos presentes, de angústia e prazer. A trama é meio Sidney Sheldon e Cornel Wilde não ajuda. Já Linda Darnell é ótima. Preminger faz o que pode, mas não pode tanto assim.

Os Amantes de Maria
Rede TV!, 2h.

(Maria's Lovers). EUA, 1984, 105 min. Direção: Andrei Konchalovsky. Com Nastassia Kinski, John Savage, Keith Carradine. O russo Konchalovsky pisa nos EUA com um filme ainda na tradição do cinema europeu. Aqui, a vida de Maria (Kinski) e seus amores servem para introduzir a uma comunidade de imigrantes nos EUA, no pós-guerra. Bom filme.

Crepúsculo dos Deuses
Globo, 2h25.

(Sunset Boulevard). EUA, 1950, 110 min. Direção: Billy Wilder. Com Gloria Swanson, William Holden, Erich von Stroheim. Estrela do cinema mudo (Swanson) que vive com o mordomo (Stroheim) contrata roteirista bonitão (Holden) para fazer o que julga ser o filme com que voltará ao estrelato. Um clássico, pela narrativa ousada, pela sem-cerimônia com que aborda os mitos do cinema, pela extensão do humor (negro), pela maneira com que une real e ficção para falar da crueldade de Hollywood (mas não só). P&B.

DESTAQUES DA TV PAGA

GNT exibe especial sobre o criador de Pernalonga e Patolino

Quando morreu, no último dia 22 de fevereiro, aos 89 anos, o animador Chuck Jones deixou para a posteridade personagens como Pernalonga, Patolino, Papa-Léguas e aquele coiote que sempre se dá mal. A carreira do criador de desenhos animados famosos em todo o mundo é o assunto do documentário "Chuck Jones: Uma Vida Cheia de Animação", que o GNT apresenta hoje, às 22h30.
Produzido em 2000, o especial mostra a vida e o trabalho de Jones, que dirigiu mais de 300 desenhos durante cerca de 50 anos de trabalho. Ao contrário de outros animadores, ele se dedicou a viabilizar animações mais completas, em que todo o corpo do personagem faz movimentos diferentes em cada um dos quadros. O processo lhe permitiu conferir traços de personalidade e de motivação às figuras que criou.
Entre 1938 e 1962, Jones foi contratado exclusivo da Warner Brothers e concebeu seus personagens mais famosos. Passou depois pela MGM, onde foi co-autor do filme "O Grinch", com Jim Carey, e pela rede de TV CBS. Em 1996, ganhou um Oscar pelo conjunto da obra.


CHUCK JONES: UMA VIDA CHEIA DE ANIMAÇÃO - GNT, hoje, às 22h30



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