da Reportagem Local

Depois de protagonizar a minissérie "Hilda Furacão", na Globo, no ano passado, Ana Paula Arósio, 23, embarca em sua mais ambiciosa viagem desde que decidiu fazer a transição de modelo para atriz: protagonizar "Terra Nostra".
Ela diz que se preparou para o papel e que está tranquila com a responsabilidade. "É um trabalho de equipe, e não há essa pressão. Não dá para medir o sucesso de uma produção desse porte por uma única pessoa."
Adriana Esteves, em "Renascer", e Letícia Spiller, na recém terminada "Suave Veneno", enfrentaram duras críticas ao protagonizar tramas do horário.
"Ana Paula já mostrou em "Hilda Furacão" que tem talento. Não precisa provar nada", afirma Raul Cortez, que contracena com Ana Paula em "Terra Nostra".
A trama a coloca como a mocinha sofredora. Não seria uma espécie de mexicanização? Para Ana Paula, não é só nos dramalhões mexicanos que existem heroínas românticas e sofredoras. "Na dramaturgia do mundo inteiro há várias Julianas", diz.
As novelas mexicanas investem em tramas simples. ""Terra Nostra" vai também discutir política, comportamento e trazer à tona uma fase da história que interessa a todos nós", conclui Ana Paula. (AM)

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