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São Paulo, domingo, 20 de abril de 2003

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Canais expõem seus motivos

DA REPORTAGEM LOCAL

Agilidade é o motivo alegado pela TV Globo para tirar séries do ar. "A TV tem que ser ágil e lançar novos produtos, mantendo no ar a programação tradicional, que dá certo", diz a emissora.
Sobre o corte de cenas em filmes, a Globo explica: "Não é nossa política editar filmes. Quando há mudanças, são feitas para adequar o produto às exigências do Ministério da Justiça."
Sobre o mesmo tema, Celso Tavares, gerente de programação da Band, diz que só faz cortes em casos de extrema necessidade. "São pequenos ajustes para adequação à classificação etária e à grade. Mas o conteúdo é preservado."
A Rede TV! afirma que a repetição de cenas em "Betty, a Feia" se limita a cinco minutos por dia. "Fica mais fácil, para quem não conhece a novela", diz Marcelo Carvalho, vice-presidente da emissora. "Se cansasse, as pessoas não assistiriam e não dariam a atual audiência."
A Record diz ter se baseado em pesquisas de audiência para tirar a novela "Um Amor de Babá" do ar. Sobre os cortes em filmes, alega que tem que seguir horários e que não altera o original.
O National Geographic diz que as televendas se devem à "necessidade de fonte adicional de receita publicitária para adquirir conteúdo, pago em dólares". Segundo Abel Puig, diretor-geral, as televendas só passam de madrugada.
O Discovery afirma que não interrompe a programação com televendas.
Segundo o Sportv, a maior parte de sua programação atualmente é inédita, e novos eventos foram adquiridos.
A Directv relata que "rejeitou alguns contratos considerados antieconômicos, que incluem os canais cortados.
O Fox Kids confirmou o erro cometido na exibição de "Zorro".
O SBT não se manifestou. (RR)


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