|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Projetos também incluem sitcoms
da Reportagem Local
Um hotel com vários núcleos e um projeto que imite histórias em quadrinhos
são os novos humorísticos
que se encaixam, segundo
seus diretores, no gênero
de comédias de costumes.
O hotel é um projeto das
produtoras Câmera 5 e
GPM Produções e da Cooperativa de Artistas Unidos
-todos da "Escolinha do
Barulho", da Record.
"Haverá um núcleo fixo e
um elenco rotativo de 25
pessoas", diz Homero Sal-les, diretor da "Escolinha"
e responsável pelo projeto.
Segundo ele, o programa
lembra os antigos "Família
Trapo" e "Balança, Mas
Não Cai", porém enfrenta
custos altos. "É uma produção muito cara, mas estamos trabalhando em cima das planilhas para reduzir isso. Teremos uma
reunião com a Record para
ver se ela encampa o projeto." Parte do elenco da "Escolinha do Barulho" estará
nesse projeto, mas o nome
ainda não está definido.
"Família Buscapé" deve
começar a ser gravada em
60 dias. O projeto terá roteiro de Wilson Rocha ("Sítio do Pica-Pau Amarelo")
e Márcio Tavolari, que será
o diretor-geral.
A idéia de Tavolari é resgatar as histórias de L'il
Abner, batizado no Brasil
de Ferdinando, criadas por
Al Capp. Nos anos 30, esses
quadrinhos começaram a
contar a história do caipira
Abner/Ferdinando: belo e
musculoso, porém estúpido, que vivia com seus pais.
Apesar do nome, a "Família Buscapé" terá pouco
em comum com o desenho
de Hanna-Barbera.
"Será uma livre adaptação do clássico de Al Capp,
com a estética dos desenhos e quadrinhos. Os personagens não mudarão de
roupa, usarão perucas, e
vamos abusar das cores absurdas e onomatopéias visuais", afirma Tavolari,
que pretende gravar 30 episódios até o final do ano e
estrear em 2000 numa TV
aberta ainda não definida.
No elenco, 50% será formado por "caras novas" e
haverá sempre um convidado -como um ator de
"Chaves", que participará
do primeiro episódio.
Segundo Tavolari, cada
episódio custará US$ 150
mil. Apesar do custo elevadíssimo, o projeto tem
uma estratégia audaciosa.
"Não haverá patrocinadores, mas parceiros que terão o direito de licenciar de
acordo com seu ramo de
atividade. Com o seriado
no ar, o custo cai para US$
25 mil", explica.
O projeto está sendo executado pela BCM Produções e Merchandising, de
Beto Carrero, além de outra produtora, uma finalizadora e uma empresa licenciadora.
Texto Anterior: Vale a pena rir de novo? Próximo Texto: Rodolfo, ET e Ratinho preparam programas Índice
|