Antonio Gaudério/Folha Imagem

O apresentador Clodovil brinca com a cadela Castanhola em sua casa em São Paulo

da Reportagem Local

Um cenário de praia com coqueiros, um divã e dois minutos no final do programa para o entrevistado dizer o que nunca lhe foi permitido falar.
Na mesma linha dos anteriores, "Clodovil", o novo programa diário de entrevistas do apresentador Clodovil Hernandez, 62, estréia amanhã na Rede Mulher (canal 42 UHF).
Protagonista de várias polêmicas na TV -como a com Adriane Galisteu no ano passado, que levou ao fim do seu programa na Bandeirantes-, Clodovil não desiste de falar tudo o que pensa.
"A cláusula principal do meu contrato é a liberdade de expressão, tanto para mim quanto para os meus convidados", afirma.
No começo de cada entrevista, o apresentador irá perguntar ao convidado se ele quer uma entrevista com ele ou sobre ele.
"Se for uma entrevista "com ele", o convidado vai para o divã para uma sessão de "abrir gavetas'", explica Clodovil.
Se preferir "falar banalidades", o entrevistado ganha direito a uma cadeira, mas, "mesmo assim, não vai escapar de perguntas sobre certos assuntos", avisa o apresentador.
Cada programa, que irá ao ar de segunda a sexta, das 21h50 às 23h, vai ter dois convidados, sendo um relacionado à música.
"Quero mostrar que o Brasil não é só axé", afirma Clodovil. Marcos Romero vai acompanhar os cantores ao piano.
O cenário vai ser uma praia com coqueiros, "uma ilha da fantasia, em reverência à Ubatuba (litoral norte de SP)".
O apresentador escolheu um surfista que é pintor realista autodidata para fazer o painel que será a tela de fundo do programa.
"Eu queria até ter um anão como o Tatu, da "Ilha da Fantasia", mas a produção está relutando", reclama Clodovil.


Texto Anterior: Próximos capítulos
Próximo Texto: Parabólicas: Heather passa a ser 'barrada'
Índice