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São Paulo, domingo, 23 de março de 2003

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Os pais devem tomar conta, diz diretora

DA REPORTAGEM LOCAL

O apresentador Otávio Mesquita sabe que o seu "A Noite É Uma Criança" é assistido por muitos menores e afirma que não exibe baixaria. "Bobagens da internet passam pelo meu crivo. Só vai ao ar o que considero razoável", diz ele.
"Não coloco nada bizarro, só coisas engraçadas. Evito constranger as pessoas, podemos dar audiência sem cair no chulo e no mau gosto."
O "Eu Vi na TV" tem uma linguagem adequada aos jovens, na opinião de seu apresentador, João Kléber. "Tirei do ar quadros apelativos, como o "Aconteceu no Motel". Mudei para atingir esse público", diz ele. "A pegadinha é só um besteirol, não constrange. Nossa intenção é fazer brincadeira de rua, sem violência."
Mônica Pimentel, diretora do "Noite Afora", diz que a atração vai ao ar tarde, para adultos. "Nunca pensamos em fazer o programa para menores. Se os pais deixam seus filhos assistirem, a responsabilidade não é nossa", diz.
O diretor da Central Globo de Comunicação, Luis Erlanger, diz que a emissora cumpre a classificação indicativa estabelecida pelo Ministério da Justiça. "Os temas dos programas são sempre adequados aos horários", afirma ele.
"A responsabilidade de permitir ou não que as crianças assistam à TV em horários não recomendados para menores é dos pais e familiares."
Procurado pelo TV Folha, o bispo Antônio Bulhões, apresentador do "Fala Que Eu Te Escuto", não quis se manifestar sobre o assunto.
(RR)


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