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TV NO MUNDO
Audiência sobe com caso John John
das agências internacionais
A cobertura do desaparecimento de John Kennedy Jr. fez subir a
audiência das grandes redes de
TV dos EUA.
A NBC mais que triplicou seus
índices na tarde de sábado. A
ABC teve uma audiência equivalente ao dobro de sua média histórica para esse mesmo horário.
Segundo os dados preliminares
divulgados pelo Instituto Nielsen,
que mede a audiência na TV norte-americana, a NBC teve os melhores índices na parte da tarde,
mas à noite, no horário nobre, a
ABC foi a líder.
Vale a pena destacar que nos Estados Unidos a audiência é muito
mais pulverizada. A líder de audiência no horário nobre de sábado, a ABC, registrou "apenas" 5,7
pontos (cada ponto equivale a
cerca de 900 mil telespectadores).
Não é como aqui no Brasil, onde
não é incomum um programa bater nos 50 pontos de audiência.
No domingo, a disputa foi ainda
mais acirrada. Programas jornalísticos foram especialmente produzidos para aprofundar a cobertura do assunto. O "60 Minutes",
da rede CBS, registrou 9,7 pontos,
enquanto o "20/20", da rival ABC,
marcava também 9,7 pontos. Na
NBC, o "Dateline" teve média de
7,9 pontos (aproximadamente 7
milhões de telespectadores).
Medalhões
Alguns dos grandes nomes do
telejornalismo norte-americano
deram duro no último fim-de-semana por causa da cobertura do
acidente que vitimou John Kennedy Jr. e sua mulher, Carolyn
Bessette.
Dan Rather começou logo cedo.
Quando ainda eram 6h em Nova
York, ele já estava a postos para
ancorar a programação noticiosa
da rede CBS, que ficou no ar durante seis horas só falando sobre o
assunto.
Peter Jennings assumiu o comando da cobertura da ABC logo
após o almoço e não saiu mais do
vídeo.
Nos canais da TV a cabo a situação não foi diferente. A CNN, a
Fox News e a MSNBC dobraram
seus índices. Só a CNBC não teve
a mesma sorte: teve de exibir os
jogos de basquete feminino da
WNBA programados para a NBC,
que cancelou sua transmissão para ficar com a cobertura do acidente no ar.
No resto do mundo, o desaparecimento de John John também foi
o assunto do fim-de-semana. De
Londres a Tóquio, telejornais deram à cobertura do acidente o
mesmo tratamento que se dá à
morte de chefes de Estado ou
popstars de projeção mundial.
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