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MAKING OF
O nome da atração, que estréia em janeiro, deve ser simplesmente "Chico Anysio"
Chico Anysio ressuscita personagens em seu novo programa
da sucursal do Rio
C HICO Anysio, 68, começou na segunda-feira as gravações de seu novo programa, que deve estrear dia 5 de
janeiro do ano 2000, na Globo. A atração,
que já teve nomes como "Chico City" e
"Chico Total", pode se chamar, se a
emissora atender ao desejo do humorista, "Chico Anysio".
O programa marca a volta ao ar de alguns dos tipos do comediante e terá, inicialmente, três quadros. O "Diário Semanal", que foi cenário das gravações da segunda, se passa na redação do jornal do
político Justo Veríssimo. Anysio também encarnará o Jovem, que será um repórter do "Diário".
Nas cenas gravadas, Veríssimo se irrita
com uma mulher que tenta convencê-lo
a participar de uma campanha educativa
para pobres. Em outra cena, o Jovem explica seu "estilo" de jornalismo ao chefe.
Segundo Anysio, a volta ao programa
com tipos é uma encomenda da Globo e
não trará mesmo muitas novidades. "Será o que esperam de mim, um humorístico engraçado." O filho Bruno Mazzeo,
idealizador e redator final do programa,
diz que Anysio não quer mesmo sair da
fórmula que o consagrou. "Ele criou o
formato há 40 anos. Hoje, é claro, ele não
tem o mesmo tesão."
O programa terá um quadro num hospital e outro em uma boate. No hospital,
Anysio fará o dr. Hilário, um psicanalista
que revela intimidades dos pacientes, e
Candinho, um faxineiro que assusta os
pacientes falando de erros médicos.
No "Chico Chopp Show", que acontece
em uma boate, participa também a Companhia Baiana de Patifaria, em um número musical. Lá, o humorista interpretará o personagem Felício, homem que
vive em uma casa tão bagunçada que
prefere a confusão do bar. Anysio trará
também aparições de tipos como Coalhada, Haroldo e o delegado Matoso.
Chico Anysio avisa que não receberia
Jô Soares em seu programa porque Jô o
teria tratado mal por telefone há algum
tempo. Outro que o magoou foi o humorista Jorge Loredo, o Zé Bonitinho. "Ele
disse que o "Noites Cariocas", dos anos
50, era igual ao "Zorra Total", só que era
bom. Achei indelicado", afirma.
(ALEXANDRE MARON)
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