São Paulo, domingo, 29 de setembro de 2002

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Polícia desaprova presença de equipes de TV

DA REDAÇÃO

A polícia não apenas nega manter acordo de fornecimento de informação às TVs como desaprova o acompanhamento de repórteres em ações policiais perigosas. "As equipes descobrem a operação para tentar "dar o furo". Para isso, escutam a frequência do rádio da polícia, o que só atrapalha", diz a major Maria Yamamoto, da PM-SP.
"Evitamos a aproximação da imprensa em ocorrências de alto risco. Liberamos a cobertura apenas em casos mais leves, como prisão de estelionatários. Mas é difícil impor limites. Isso fica a cargo do comandante", diz o diretor do Deic (Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado), da Polícia Civil de São Paulo, Godofredo Bittencourt.
"Quando ouve um disparo, o policial avança, se abrigando e protegendo. O repórter não tem habilidade nem capacitação para dominar a sua adrenalina", afirma o major Paulo Frederico Caldas, da PM-RJ. (RR)



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