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"O homem precisa liberar sua sexualidade"
DA REPORTAGEM LOCAL
O vendedor Jorge Mendes, 47, de
Macaé (RJ), decidiu conhecer o erotismo da TV paga há três meses, contra a
vontade da mulher. "Vejo aquilo, muitas vezes, por falta de opção", diz ele,
assinante do Sexy TV.
"Os filmes sugerem algumas posições impossíveis. Fariam mal para a
coluna, e dona Maria [sua mulher] não
tem essa capacidade atlética", brinca
ele, fã das comédias eróticas italianas.
A paixão pelo cinema erótico nacional motivou o publicitário amazonense Charles Renê Magalhães, 27, a pagar
para receber as imagens do CineSex.
"Vejo com minha mulher. Gosto de
analisar a interpretação; as brasileiras
erram muito", diz. "As animações sobre sexo são engraçadas, adoro ver cenas ligadas ao cotidiano."
Magalhães critica o preconceito em
relação ao canal erótico. "Há amigos
que dizem que assinar é coisa de moleque. O homem precisa liberar sua sexualidade", afirma.
O major do Exército Marcelo da Silva
Gonzalez, 41, carioca e morador de
Porto Velho, em Rondônia, é assinante
do canal Sexy TV. Ele diz que a programação estimula seus relacionamentos.
"Dá um clima bom, coloca tempero na
relação, evita a rotina", afirma.
"Sempre pensei que isso era coisa de
homem que não conseguia "desembocar" [transar]. Mas descobri que é um
instrumento poderoso de sedução",
diz o militar
(RR)
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