São Paulo, domingo, 29 de dezembro de 2002

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

"O homem precisa liberar sua sexualidade"

DA REPORTAGEM LOCAL

O vendedor Jorge Mendes, 47, de Macaé (RJ), decidiu conhecer o erotismo da TV paga há três meses, contra a vontade da mulher. "Vejo aquilo, muitas vezes, por falta de opção", diz ele, assinante do Sexy TV.
"Os filmes sugerem algumas posições impossíveis. Fariam mal para a coluna, e dona Maria [sua mulher] não tem essa capacidade atlética", brinca ele, fã das comédias eróticas italianas.
A paixão pelo cinema erótico nacional motivou o publicitário amazonense Charles Renê Magalhães, 27, a pagar para receber as imagens do CineSex.
"Vejo com minha mulher. Gosto de analisar a interpretação; as brasileiras erram muito", diz. "As animações sobre sexo são engraçadas, adoro ver cenas ligadas ao cotidiano."
Magalhães critica o preconceito em relação ao canal erótico. "Há amigos que dizem que assinar é coisa de moleque. O homem precisa liberar sua sexualidade", afirma.
O major do Exército Marcelo da Silva Gonzalez, 41, carioca e morador de Porto Velho, em Rondônia, é assinante do canal Sexy TV. Ele diz que a programação estimula seus relacionamentos. "Dá um clima bom, coloca tempero na relação, evita a rotina", afirma.
"Sempre pensei que isso era coisa de homem que não conseguia "desembocar" [transar]. Mas descobri que é um instrumento poderoso de sedução", diz o militar (RR)


Texto Anterior: Noites quentes
Próximo Texto: Do quase explícito ao educativo
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.