São Paulo, domingo, 29 de dezembro de 2002 |
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Do quase explícito ao educativo DA REPORTAGEM LOCAL
Os canais pagos e abertos também
investem no fetiche e na curiosidade
do telespectador. A Band, por exemplo, exibe o indefectível, mas nunca
explícito, "Cine Privê" (sáb., 1h30)
sessão de filmes eróticos que aparece
com frequência entre os cinco programas de maior audiência da emissora.
No "Noite Afora", da Rede TV! (de
ter. a sex., 1h, e sáb., 1h30), Monique
Evans debate sexo sem papas na língua com convidados que por vezes ficam ruborizados com suas perguntas.
De experiências com animais a tamanhos de órgãos sexuais, tudo pode entrar na pauta da apresentadora.
O médico Jairo Bouer e as VJs Didi
Wagner e Penélope Nova apresentam
o "Peep", na MTV (qui., 23h). O formato é simples: telespectadores ligam
para tirar dúvidas ou discutir dilemas
sexuais. "Os adolescentes aprendem
com o programa. Abordamos temas
ligados à prática e às descobertas da
sexualidade", afirma a diretora Lilian
Amarante.
O GNT exibe aos sábados o "Sex
TV", à 0h30. A produção, canadense,
traz reportagens sobre intimidades
sexuais de pessoas comuns. "Não há
restrições, a atração é ousada, mas
sem sexo explícito ou coisas escatológicas", diz o gerente de programação
do canal, Roberto Petti. "Revelamos
histórias de homossexuais, heterossexuais e outros. Todos têm espaço."
O "Sexy Time" (seg. a sáb., 0h30), no
Multishow, exibe produções eróticas
européias e norte-americanas, com
muito striptease feminino, sexo simulado e confidências íntimas.
"As cenas não são explícitas, os programas não chegam ao nível gratuito
dos do [canal] Sexy Hot", afirma Daniela Mignani, gerente de marketing
do Multishow. "Atendemos também
aos interesses das mulheres, que querem cenas excitantes. A reivindicação
desse público é crescente", diz ela.
(RR) |
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