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ADMINISTRAÇÃO
Ex-funcionária contratou sem concurso
Promotoria quer a devolução de R$ 350 mil à prefeitura
da Folha Vale
A ex-presidente da Fundhas
(Fundação Hélio Augusto de Souza) Nájla Jamile Santos de Araújo
pode ter de devolver R$ 350 mil
aos cofres públicos por ter contratado 479 funcionários sem concurso, entre 93 e 96.
O valor é referente ao pagamento de salários e rescisões contratuais dos empregados, entre eles
um decorador.
As contratações, realizadas de
Angela Guadagnin (PT) na Prefeitura de São José, são alvo de investigação do Ministério Público
desde 1997, quando Nájla deixou
a fundação.
Segundo o promotor de Defesa
da Cidadania Celso Márcio da Silva Ramos, autor da ação civil pública, o processo está em fase de
citação dos funcionários.
"Mas já sei que não há o que discutir quanto à irregularidade.
Consegui todos os documentos
que mostram que esses funcionários trabalharam e receberam salários da Fundhas."
Quando Nájla deixou a Fundhas, em 1997, 45 funcionários
contratados sem concurso público continuavam trabalhando na
fundação, mas foram demitidos
pelo atual presidente, Francisco
de Oliveira Roxo.
"Quando fiquei sabendo da
ação, mandei-os embora."
O promotor acredita que a ação
será julgada ainda este ano. A ex-prefeita e atual deputada federal
não figura na ação civil pública.
A Folha procurou Nájla Araújo
ontem pelo telefone de sua casa e
no celular, mas ela não foi localizada para falar sobre o assunto.
A deputada também não foi localizada. Sua assessoria de imprensa informou que ela estava
em Brasília.
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