da Folha Vale

No ofício encaminhado à Câmara, as entidades ligadas à construção civil apontam supostas falhas no edital que poderiam comprometer a concorrência, segundo o presidente da Aconvap, Ronaldo Queiroga.
O presidente da Câmara, Jorley Amaral (PFL), alega que 36 empresas retiraram o edital e não apresentaram contestação.
Segundo Queiroga, a falta de projetos básicos e de estudos preliminares impedem que mais empresas possam encaminhar propostas à licitação.
As entidades também querem a permissão da participação de consórcios de empresas e a diminuição do valor da caução, de 8,61% para 5% sobre o custo da obra.
O ofício pede ainda que seja feito um detalhamento dos itens da construção.
Queiroga afirmou ainda que sejam feitos estudos da fundação, da infra-estrutura e da estrutura em concreto armado.
Outra falha apontada pela entidade é que as empresas só podem participar sem tiverem experiência em construções com pré-moldados, em sistemas de ar-condicionado central e na instalação de elevadores panorâmicos.
As empresas também são obrigadas pelo edital a manter em seus quadros profissionais especializados em obras com características semelhantes.
Segundo Queiroga, é preciso elaborar os projetos das redes de água, luz, energia elétrica, telefonia e computadores.
O ofício afirma ainda que o edital deve conter a quantidade de cada item da obra -o atual só fala no valor que pode ser gasto em cada um deles.
A obra deve ser concluída 12 meses após o início.


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