|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
INFÂNCIA
Pleito que indicou novos integrantes do Conselho Tutelar, em maio, foi marcada por acusações de irregularidades
Promotor investiga eleição de conselho
DA FOLHA VALE
O Ministério Público abriu inquérito civil para investigar supostas irregularidades na eleição
de dez membros do Conselho Tutelar de São José dos Campos, realizada no dia 30 de maio.
O inquérito foi aberto pelo promotor da Infância e da Juventude
Alexandre Sprangin após representação feita pelo conselheiro do
CMDCA (Conselho Municipal
dos Direitos da Criança e do Adolescente) Luís Roberto Cândido,
ligado à oposição ao prefeito
Emanuel Fernandes (PSDB).
Durante a eleição, a oposição
acusou o prefeito de colocar a estrutura da prefeitura a serviço de
candidaturas ligadas ao governo
municipal. Todos os dez conselheiros eleitos apóiam o prefeito.
A eleição chegou a ser reprovada pela Pastoral do Menor, que
afirmou, em nota oficial, que ela
"evidenciou um favorecimento
por parte do poder público".
Além de abrir o inquérito,
Sprangin decidiu convocar a secretária municipal da Educação,
Maria América Teixeira, e a diretora da Escola do Trabalhador,
Maria Célia Leite, para depor no
próximo dia 8, às 9h30.
As duas foram convocadas porque, segundo acusações feitas pela oposição, houve propaganda irregular na escola.
"Espero que essa seja uma
amostra de que o Ministério Público vai atuar com firmeza no caso", disse Cândido.
Emanuel negou ontem que tenha havido favorecimento por
parte da prefeitura aos eleitos e
disse que a contestação do resultado é "choradeira" de candidatos
de oposição que não conseguiram
a reeleição.
Sprangin ainda pode abrir um
segundo inquérito civil para apurar outra acusação feita pela oposição, de que ocupantes de cargos
de confiança na administração
municipal estavam impondo aos
seus subordinados os nomes de
em quem deveriam votar.
Texto Anterior: Morre em SP dirigente de entidade de TVs Próximo Texto: "Quem não ganhou chora", diz Emanuel Índice
|