da Folha Vale

Equipes do IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas), da prefeitura e voluntários começaram ontem a elaborar os laudos que classificam o nível de risco das casas dos morros de Campos do Jordão.
O trabalho começou pela Vila Albertina, um dos bairros mais afetados pelas chuvas, que provocaram dez mortes na cidade.
As casas serão ordenadas em três grupos de risco: emergencial (interditadas), iminente (os moradores podem voltar, mas devem ficar alertas) e não-iminente (só devem sair em caso de suspeitas ou de chuvas).
Os laudos da inspeção, que deve terminar em dez dias, serão distribuídos na próxima semana aos proprietários das casas.
Segundo o engenheiro Flávio Spegiorin, que coordena o grupo, a inspeção só não está ocorrendo nos locais ainda sujeitos a novos deslizamentos.
Até o início da noite, segundo a prefeitura, não havia casos de pessoas retornando a locais condenados.
A Polícia Militar, com o reforço de 21 homens da Cavalaria, continua patrulhando os morros, para evitar saques.
O delegado Paulo Henrique Navarro disse que até ontem haviam sido registrados oito queixas de saques. Não havia novos registros desde sábado.
Entre sexta-feira e sábado, a polícia prendeu dois homens acusados de estar saqueando casas nos morros. Eles continuam presos.
Segundo o delegado, os homens carregavam pequenos objetos, como ferramentas.


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