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CUT propõe ação contra a União
DA FOLHA VALE
Um dos dirigentes nacionais da
CUT, Carlos Alberto Grana, disse
que os diretórios regionais da
central vão trabalhar em conjunto
com o Sindicato dos Metalúrgicos
para tentar reverter as demissões
na categoria -346, até agora-
em São José dos Campos.
Grana afirmou que a crise enfrentada pelos metalúrgicos da cidade é nacional e por isso não pode ser combatida somente pelos
sindicatos locais.
Segundo ele, o racionamento de
energia foge do âmbito municipal. Por isso, as manifestações do
sindicato de São José devem ser
reforçadas por uma agenda em
comum discutida com a CUT,
que vai cobrar uma posição do
Estado e do governo federal.
Grana não descartou a possibilidade de uma greve geral, mas disse que, no momento, a orientação
da central é para que os sindicatos
entrem com ações civis contra o
governo federal. Ele quer que os
trabalhadores demitidos sejam
indenizados pela União.
"A União tem que ressarcir os
prejuízos causados ao trabalhador, que não tem culpa nenhuma
pela crise energética", disse.
Segundo Grana, além disso, o
Congresso deve votar, após o recesso, um projeto de lei para a
manutenção do emprego durante
o período do racionamento.
A direção regional da CUT também já contatou o sindicato para
uma ação integrada de combate
ao desemprego. Os dirigentes do
Estado se reúnem hoje para discutir os cortes em São Paulo e elaborar uma política única de atuação, que incluirá São José.
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